Olho vivo: Mais um distúrbio de conduta do ‘Menino Maluquinho’

Tem sido notório que durante esses anos o Estadão Alagoas tem se colocado no agenciamento de um jornalismo alinhado, sempre atento e protegendo os interesses da nossa sociedade, tranquilizada que está presentemente, do morticínio que vinha padecendo, ‘brincadeira’ preferida da ainda gestão municipal. Foram tantos enigmas que ocasionaram angústia e desilusão, que nos faz preferir a amnésia, já que o saldo das eleições municipais veio para nos causar uma escala elevada de prazer.

Contudo, o odor e o gosto azedo da derrota já começam a gerar atitudes de vingança contra alguns funcionários contratados pela Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios. Por certo, vale definir corretamente ‘vingança’: ato lesivo, praticado em nome próprio ou alheio, por alguém que foi real ou presumidamente ofendido ou lesado, em represália contra aquele que é ou seria o causador desse dano; desforra, vindita, qualquer coisa que castiga; castigo, pena, punição.

Ao observarmos o diálogo abaixo, transcrito com fidelidade, fruto de uma, entre mil denúncias que recebemos, haveremos de concordar que “… o tempo do “ser” cede cada vez mais espaço para o domínio do “ter”. Borram-se, cada vez mais, os limites entre os valores de referência subjetivos e a medida de valor pela posse de bens materiais”.

[17h36min, 15/10/2016] +55 82 ——–: Vcs souberam das demissões dos contratados da prefeitura de Palmeira?

[17h36min, 15/10/2016] +55 82 ——–: E da forma arbitrária como eles decidiram que iria sair e quem iria ficar?

[17h37min, 15/10/2016] +55 82 ——–: Que demitiram quem passou na seleção e  deixaram pessoas que nem sequer fizeram a seleção

[17h39min, 15/10/2016] +55 ——–: No meu caso trabalhava na EJA como professor e sexta foram informada que não trabalharia mais e que mesmo que eu tenha feito a seleção e passado dentro do numero de vagas não ficaria.

[17h40min, 15/10/2016] +55 82 ——–: Quando perguntei pq algumas pessoas que nem licenciatura tem, ou seja, não podem lecionar, permaneceu, a resposta foi que; era assim.

[17h40min, 15/10/2016] +55 82 ——–: E nada mais.

[17h41min, 15/10/2016] +55 82 ——–: Perdi meu emprego, minha fonte de renda

[17h41min, 15/10/2016] +55 82 ——–: E nem sequer recebi o mês que trabalhei.

[17h42min, 15/10/2016] +55 82 ——–: Tem mais gente que saiu e que esta com medo de denunciar.

A adaptação para o habitual destes buchichos emocionais por parte do ilustríssimo ‘Menino Maluquinho’, exacerba o método rival, a presunção, a agressividade e a bestialidade, atributos do acirramento de incivilizados métodos defensivos, em detrimento de realizações enaltecidas.

Revanchismo, e em cima de quem menos tem culpa por seus fracassos, é caracterizado como um tipo de conduta sociopata. “Seu portador pode não ter apreço pelas emoções alheias, direitos e bem estar dos outros. Normalmente há, nesses delituosos, uma confissão de conduta impassível, podendo ter o hábito de culpar seus companheiros e acusar qualquer outro dito-cujo ou conjuntura, por suas constantes perversas ações. Esse tipo de procedimento beneficia as crises de melindre, estouros temperamentais e agressividade exagerada, pintando uma classe de comportamento vingativo e grosseiro, repelido por todas as classes sociais”.

“Perder faz parte da vida e aceitar a própria condição limitada é sinal de sabedoria. É horrível conviver com alguém que crê ser absoluto, e que acredita que todos têm o dever de satisfazer suas vontades”.

Menino; culpe a si próprio por sua derrota, e continue sonhando que será ‘mimoseado‘ pelo Renan com uma Secretaria de Estado.

Austrelino Bezerra