Comunicação de governo teria que ser o uso do óbvio e da verdade.

O problema da comunicação governamental sempre foi a complicação do óbvio, a dificuldade do simples.

Ela tem que ser exercida com base em um produto fantástico que se renova a cada dia com ações que são levadas a efeito pelo governo sabendo balanceá-las entre as positivas e as negativas.

Negar o óbvio é um dos grandes erros. Assumir os erros é sinal de governo inteligente e transparente, neutralizando ações de oposição, minimizando efeitos e dando provas de decência e de uma “honestidade” que não tem necessidade de ser declarada.

Por outro lado, o governo, queira ou não queira é um excelente produto publicitário e um dos baluartes desenvolvimentistas da atividade publicitária e jornalística não podendo prescindir da colaboração da maioria dos veículos que dele, governo, também precisam em um mercado pequeno como o é Alagoas.

Seja através da criatividade, do rodízio ou da massificação planejada, as verbas governamentais que são de Alagoas podem e devem permanecer em Alagoas, com exceção do turismo e de certos institucionais que precisam romper as barreiras geográficas.

Por outro lado, o diálogo, sempre o diálogo, entre a comunicação do governo e todos os agentes interessados, jamais pode ser diminuído ou prejudicado.

Portas fechadas, jamais.

A arte de se comunicar tem que partir de quem precisa conquistar a opinião pública em cada ato.

O governo precisa. Mas a comunicação não tem sabido praticá-la.

O resultado aí está com informações truncadas e a imagem de um estado vilipendiada por todo o Brasil.

Que pena!

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