Olho Vivo: Arapiraca “Terra da Cultura” e o povo palmeirense levando fumo
A situação atual não é nada boa para os palmeirenses. Os munícipes acusam o atual prefeito de fomentar propostas ilusórias. O gestor aparenta, ter perdido o rumo.
A Lei Municipal que instituiu a “Feira Literária de Palmeira dos Índios” – após ser aprovada na Câmara de Vereadores e sancionada pelo prefeito Júlio Cezar simplesmente foi ignorada pelo chefe da municipalidade.
No intuito de manter uma marca registrada, o gestor, lançou Palmeira dos Índios, como a “Capital da Cultura”, esquecendo-se que deveria ter realizado a segunda edição da FliPalmeira, no mês de setembro, como previsto na lei n.º 2149/17, de autoria da vereadora Joelma Toledo (MDB).
Marketing
O marco festivo da gestão que intitulou a cidade como a “Capital da Cultura”, realiza um marketing que não se materializou, até mesmo pelo aniversário de morte do escritor internacionalmente conhecido e ex-prefeito, Graciliano Ramos, que neste ano, diversas datas lembram sua vida e obra. Em 2018, completaram-se 65 anos de sua morte. Ainda neste ano, o célebre romance Vidas Secas atinge a oitava década, provando a atualidade de um texto que há anos figura em muitas listas de leituras obrigatórias para provas de vestibular.
Infelizmente, o entendimento não chegou à gestão municipal. Ganancioso, o atual gestor gosta de holofotes. Usuário assíduo das redes sociais, tem por hábito, quase vício, mostrar seu “marketing” enganoso, numa ação disfarçada de um verdadeiro político e profissional gabaritado. Falante e apesar de gostar dos holofotes, não gosta de ver e ouvir verdades a seu respeito. Gosta de quem “gosta” dele, de quem compactua, acha graça e, até “come” ou quer “comer” do sagrado dinheiro do povo.
Mais uma vez, o município perde espaço para a vizinha Arapiraca, “terra do fumo”, no que diz respeito não somente à Cultura, mas em desenvolvimento e crescimento. É que na contramão do que acontece em Palmeira dos Índios, Arapiraca realiza durante esse feriadão, a primeira edição da Feira Literária de Arapiraca (Fliara), com o tema ‘Versos Populares’.
Durante quatro dias, a feira promove quatro bancas com nomes como Maitê Proença, Wado, Arriete Vilela, Jessier Quirino, o escritor palmeirense, José Inácio Vieira de Melo e Cícero Manoel.
Arapiraca está a dez passos à frente de Palmeira dos Índios, dando um banho de cultura no “berço cultural” de Alagoas. Enquanto isso, o povo palmeirense “leva fumo”.
Paradoxo
Palmeira é a “Capital da Cultura”, mas é na cidade de Arapiraca que se realiza a Feira Literária. Palmeira tem os melhores políticos que não fazem nada, assim como tem um IML e os melhores hospitais em Arapiraca. Tem o melhor time do estado, porém, rebaixado.
Isto sem falar que em Palmeira se tem os melhores fofoqueiros de plantão, preocupados unicamente com as vitoriosas vergonhas no meio político do município e em alimentar seus interesses pessoais.
Palmeira tem um exemplar cemitério da cidade (São Gonçalo), e muito em breve os mortos serão sepultados em Arapiraca, e com muito luxo.
Façamos um brinde aos políticos, e vamos programar a festa num clube social, de preferência no nosso Aeroclube.
Bem feito!
Acho ótimo que Arapiraca tenha sua feira literária. Em Palmeira, estranhamente, a feira é realizada pela Prefeitura, muito atrás da de Paraty, no Rio, que é realizada todo ano,magistralmente, pela ONG Casa Azul.
A FACUPIRA criou e registrou a Feira Internacional de Palmeira dos Índios, só que a vereadora Joelma Toledo, vexada, criou outra feira, em 2016, tendo sido considerada, na época, um retumbante fracasso, o que provocou, vaidosamente, a ira da secretária de Cultara, professora Isvânia Marques, que acabou não convidando ninguém para o evento.
Uma tremenda confusão.
Eu estive lá. Quase ninguém de Palmeira estava presente. Para piorar mostraram uma cópia muito piorada do meu projeto.
Arretei-me
Bem lembrado, Grazi. Em matéria de cultura, Palmeira precisa de mim e de você.
Bem feito e acho ótimo que que Arapiraca tenha sua feira literária.Só em Palmeira Dos Índios,que a feira literária é feita pela Prefeitura.A mais famosa Festa Literária que é a de Paraty no Rio de Janeiro é realizada todos os anos pela ONG Casa Azul.Issobé bom porque tínhamos criado e registrado a Feira Literária Internacional de Palmeira Dos Índios,pela FACUPIRA,só que a vereadora Joelma Toledo avexousse em criar uma feira,que por sinal foi um fracasso de quando realizada em 2016,sem falar que a secretária de Cultura Isvânia Marques,por questões de vaidade não convidou quase ninguém de Palmeira para participar da mesma Eu estive presente porque sabia que o projeto era uma cópia piorada do meu projeto.Bem assim foi o fiasco do centenário de Jofre Soares,copiado do projeto de Ailta Rodrigues,eu sei esperar,eu sei que dias melhores virão para Palmeira.O título de Palmeira dos Índios,capital da cultura,não é criatividade nem do prefeito,este título Palmeira recebeu na primeira semana de estudos sobre Graciliano Ramos,realizada em 1975,pelo fato de escritores e componentes as Acadêmia Brasileira de Letras estarei presentes ao evento.Muito bom lembrado Graziani Duarte.