Olho Vivo: A conta da irresponsabilidade e o saldo negativo das eleições

Crédito: Assessoria/PMPI

Apenas uma semana após a eleição, o prefeito Júlio Cézar apresentou a fatura aos contribuintes palmeirenses.

Como sempre, sobrou para a população. A conta inclui a injusta demissão de trabalhadores contratados e comissionados, (que foram usados como cabos eleitorais), milhões em dívidas com fornecedores, encargos sociais e precatórios, além do corte de 30% nos principais serviços públicos, que já não são tão bons. E o que era ruim, tende a ficar pior.

A coleta de lixo é um bom exemplo. Nesta terça-feira (16), os caminhões de lixo foram barrados na porta do aterro sanitário em Craíbas.

Ao gastar mais do que a prefeitura arrecada, a gestão atual (que dava palestras no TCE sobre “Responsabilidade Fiscal”) criou uma bola de neve que se avolumou ainda mais durante a campanha eleitoral. A administração adotou a receita do fracasso: Fez política na folha.

A prefeitura foi transformada num grande cabide de empregos para os aliados, distribuiu gratificações sem qualquer critério (a não ser eleitoral), e deu até aumento salarial por “tempo determinado de noventa dias” (algo inédito na administração pública), justamente no período eleitoral. Um carimbo de abuso de poder político e econômico.

Isso tudo somado ao aumento de mais de 40% nos salários dos cargos de indicação política, concedido ano passado, que abocanha R$ 3 milhões por ano do tesouro municipal, gerando o colapso financeiro na prefeitura de Palmeira.

Agora a conta chegou. E chegou cara demais!

O gestor? Esse, não paga absolutamente nada.

Julio Cezar, o “gestor”, permanecerá palestrando sobre o que não pratica, fazendo da ficção, sua maior realidade.

E o povo palmeirense? Bem, você é quem vai pagar tudo isso.

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