São abertos processos contra PM’s envolvidos nos assassinatos de Arapiraca e Penedo

A Polícia Militar de Alagoas abriu processos disciplinares contra os dois militares envolvidos em assassinatos no último fim de semana. O objetivo é avaliar a condição de permanência deles na corporação. As portarias foram assinadas pelo Comandante-Geral da PMAL.

Um dos procedimentos vai analisar a conduta do cabo (CB) José Maxuel Lemos Simões. O cabo está atualmente lotado no 11º Batalhão de Polícia Militar e foi preso pela suposta prática do crime de feminicídio qualificado.

Ele é suspeito de matar a enfermeira Ana Beatriz Cavalcante Ramos com a utilização de uma arma de fogo de uso “restrito”. O fato aconteceu no dia 12 de dezembro de 2025, em Penedo.

O militar empreendeu fuga logo após o cometimento do crime. A prisão em flagrante foi homologada na audiência de custódia.

A PMAL instaurou um Conselho de Disciplina. O conselho deve avaliar se o cabo pode continuar nos quadros da Polícia Militar. A conduta imputada, em tese, viola deveres funcionais perante a Administração Pública Militar.

CRIME EM ARAPIRACA

O segundo caso envolve o soldado Weliton Miguel dos Santos, da 7ª Companhia Independente. O Comandante-Geral designou um oficial para conduzir um Processo Administrativo Disciplinar Simplificado.

O soldado teria matado um enfermeiro dentro de um motel, no dia 14 de dezembro de 2025, em Arapiraca. A suposta motivação do conflito foi passional.

O militar teria efetuado disparo de arma de fogo contra Ítalo Fernando de Melo, que estava no motel com a esposa dele.

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