Hospital Regional de Palmeira dos Índios será o nono entregue pelo Estado, após mais de três anos de obras
O Hospital Regional de Palmeira dos Índios será o nono hospital entregue pelo Governo de Alagoas, dentro do maior programa de regionalização da saúde da história do estado. A obra teve início ainda na gestão do então governador Renan Filho e foi mantida, concluída e priorizada pelo governador Paulo Dantas, que tem ampliado e fortalecido a rede hospitalar em todas as regiões alagoanas.
Antes de Palmeira dos Índios, o Governo do Estado já entregou importantes unidades hospitalares, como os hospitais de União dos Palmares, Delmiro Gouveia, Porto Calvo, além do Hospital da Mulher, Hospital do Idoso, Hospital da Criança, Hospital Metropolitano e Hospital do Coração, garantindo acesso à saúde de média e alta complexidade para milhares de alagoanos.
Em Palmeira dos Índios, no entanto, o que chama atenção é a falta de compromisso da gestão municipal com a única contrapartida exigida pelo Estado: a pavimentação do acesso ao hospital. Mesmo após mais de três anos de obras, o mínimo necessário — o calçamento da via — não foi realizado a tempo.
A situação é ainda mais grave diante do fato de que o município dispõe de mais de R$ 100 milhões em caixa, recursos oriundos do Casal, o que reforça o questionamento sobre prioridades administrativas. Ainda assim, o hospital caminha para a inauguração em meio à poeira e à lama, um cenário que contrasta com o investimento estadual e com a importância da unidade para a população do Agreste.
O Governo de Alagoas cumpriu seu papel, investiu, construiu e equipou a unidade. O que faltou foi responsabilidade e compromisso da gestão local, que deixou de executar uma ação básica e indispensável para garantir dignidade no acesso à saúde.
O Hospital Regional de Palmeira dos Índios nasce como símbolo do esforço do Estado em descentralizar a saúde, iniciado no governo Renan Filho e fortalecido na gestão Paulo Dantas, mas também expõe a fragilidade administrativa de quem não fez nem o mínimo quando teve tempo, recursos e obrigação de fazer.
