População cobra abastecimento: “A água não chega, mas a conta sim”, diz Vaval Wanderley em Cacimbinhas
A crise no abastecimento de água continua a gerar revolta entre os moradores de Cacimbinhas e de outras cidades da região. Enquanto a água não chega às torneiras, as contas continuam chegando com valores integrais, gerando indignação e sensação de abandono.
Em meio às reclamações da população, o prefeito Vaval Wanderley voltou a cobrar providências da empresa Águas do Sertão, responsável pelo fornecimento. Ele afirma que o problema se agrava pela má distribuição e pela falta de ações efetivas contra o furto de água em diversas localidades.
“A conta está aqui. Cadê a água?”, questionou Vaval, destacando que a população paga por um serviço que não está sendo entregue.
A cobrança ecoa a manifestação feita pelo ex-prefeito Hugo Wanderley, que defende punição rigorosa para os responsáveis pelos desvios e ligações clandestinas que contribuem para a crise hídrica. Para Hugo, o combate ao furto de água precisa ser prioridade, além da reestruturação do sistema de abastecimento.
A comunidade afirma que não aceita mais justificativas e quer medidas concretas. Sem água, escolas, comércios e famílias inteiras enfrentam diariamente dificuldades para as atividades básicas.
Enquanto isso, cresce o apoio popular às cobranças por mais transparência, maior fiscalização e garantia de distribuição contínua, sobretudo em cidades que já convivem com longos períodos de seca.
A Águas do Sertão ainda não apresentou uma solução definitiva para o problema, e a população segue aguardando o que considera o mínimo: água nas torneiras e respeito ao consumidor.







