Milagre no Brasil: menino é curado por intercessão de Carlo Acutis, o primeiro santo millennial


Um episódio ocorrido em Campo Grande (MS) mudou para sempre a vida de uma família e entrou para a história da Igreja Católica. O protagonista é Matheus Vianna, hoje com 15 anos, reconhecido como o menino brasileiro que recebeu a cura atribuída à intercessão de Carlo Acutis, jovem italiano canonizado no último domingo (7).

A história do milagre

Matheus nasceu com pâncreas anular, uma rara má-formação congênita que provocava crises de vômito constantes. A condição o impedia de se alimentar normalmente e comprometia seriamente sua qualidade de vida.

No dia 12 de outubro de 2013, durante uma missa em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, Matheus acompanhava a mãe e o irmão na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Campo Grande. Na celebração, foi apresentada aos fiéis uma relíquia de Carlo Acutis, jovem falecido em 2006 e já em processo de beatificação.

Ao tocar na peça — um pedaço da camiseta usada por Carlo — o menino fez um pedido simples: “Quero parar de vomitar”. Segundo testemunhas, a partir daquele momento os sintomas desapareceram. Exames posteriores confirmaram que a doença não estava mais presente.

Reconhecimento pela Igreja

O caso foi analisado por médicos, teólogos e especialistas convocados pela Santa Sé. Sem explicação científica, o episódio foi reconhecido como milagre oficial em 2020, permitindo a beatificação de Carlo Acutis.

Quase cinco anos depois, em 7 de setembro de 2025, o Papa Francisco declarou Carlo santo, ao lado do beato Pier Giorgio Frassati, em uma celebração histórica na Praça de São Pedro. Assim, o “influenciador de Deus” se tornou o primeiro santo millennial da Igreja Católica.

Como vive Matheus hoje

Atualmente, Matheus leva uma vida normal ao lado da mãe e do irmão em Campo Grande. Descrito como um adolescente tranquilo, gosta de jogos, de celular e participa das missas com a família. Em casa, guarda com carinho uma imagem de Carlo Acutis.

Para os fiéis, sua história continua sendo um testemunho de fé e esperança, e um sinal de que, mesmo em tempos modernos, o extraordinário ainda acontece.

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