Marcas conhecidas como ‘café fake’ são consideradas impróprias para consumo em lista do governo; veja quais

 

O Ministério da Agricultura divulgou nesta sexta-feira (25) que três marcas de “pó para preparo de bebida sabor café”, apelidados de “café fake”, são impróprias para consumo. São elas: Melissa, Pingo Preto e Oficial.

A categoria, que não é o mesmo que o pó de café, pode confundir consumidores porque tenta imitar as embalagens de marcas famosas — a descrição “pó para preparo de bebida sabor café” fica em letras pequenas, na parte de baixo dos pacotes. Além disso, ele é mais barato.

A empresa responsável pelo Melissa afirmou que o “produto não é comercializado nem rotulado como ‘café torrado e moído'” e que “não utiliza exclusivamente grãos de café, mas sim uma formulação alternativa legalmente permitida”.

Segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério da Agricultura, Hugo Caruso, os itens das três marcas não tinham café em sua composição e eram feitos de “lixo da lavoura”.

Segundo o Ministério, a desclassificação desses produtos ocorreu após análises laboratoriais detectarem a presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido, que é de 1%, segundo a legislação.

Matérias estranhas são pedras, areia, grãos ou sementes de outras espécies vegetais, como de erva daninhas;
E impurezas são galhos, folhas e cascas.

Além disso, os três lotes continham níveis de micotoxinas superiores ao tolerado pela legislação.

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