Instituto superar promove ações sobre a conscientização do autismo
O Instituto Superar, que tem sede em Palmeira dos Índios e presta serviços em vários municípios, promoveu diversas ações ao longo do mês de Abril, sobre a conscientização do Autismo.
O “Abril Azul” surgiu para conscientizar e dar mais visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), sendo escolhido esse mês porque o dia 02 de abril é o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, instituído desde 2007 pela ONU, e é uma forma de trazer à tona a necessidade crescente e urgente de mais conhecimento sobre o tema e de mais políticas públicas para as pessoas que tem TEA e suas famílias.
O Autismo é uma condição neurológica que dura a vida toda e se manifesta durante a infância, apesar de muitos casos só serem diagnosticados quando a pessoa já está adulta.Além de abordar o tema do autismo em Formações, Palestras e Especializações, profissionais do Instituto Superar concederam entrevistas em emissoras de rádio, com o objetivo de levar à população em geral mais conhecimento sobre o que é e como lidar com o Autismo.
A Pedagoga Joana Teixeira que é mãe atípica, ou seja, tem um filho autista, juntamente com a Psicopedagoga Paula D´Ângela estiveram nas emissoras de rádio Sampaio FM e Vitório FM onde puderam falar sobre o que é o Autismo, como pode ser diagnosticado, como a família e a escola devem acolher o autista, entre outros.
A Psicopedagoga Paula D´Ângela falou sobre o que é o Autismo e quais os passos para que o diagnóstico seja feito e ressaltou: “é preciso que a mãe busque um profissional o mais cedo possível, porque o Autismo não tem cura, mas tem tratamento e acompanhamento e é esse acompanhamento que vai ajudar a criança a se desenvolver.” E completou: “a escola, assim como a família, tem um papel fundamental no acompanhamento e na inclusão e quanto maior for a qualificação dos profissionais e o conhecimento a respeito do TEA melhor será o acolhimento da criança”.
Já a Pedagoga Joana Teixeira, falou sobre a experiência de ser mãe de uma criança autista e a importância da inclusão.“O dia a dia não é fácil e o que é mais necessário é a empatia da família e das pessoas de um modo geral, juntamente com uma equipe multidisciplinar para auxiliar tanto no diagnóstico como também no acompanhamento.” Joana também salientou que o tema Autismo não pode ser tratado apenas em épocas pontuais ao longo do ano, “nós, mães atípicas vivemos o autismo diariamente e entendemos que o assunto deve ser tratado o ano todo, nas escolas, nas faculdades, nas famílias, nos meios de comunicação e nos mais diversos ambientes, porque só assim teremos uma inclusão e um apoio eficientes”.
As ações de conscientização e apoioao TEA objetivam ainda a redução do preconceito e ao mesmo tempo a criação de uma grande rede de apoio, garantindo mais acesso aos serviços às pessoas com Autismo, diagnóstico mais cedo para receberem tratamento adequado e garantindo também queautistas sejam incluídos verdadeiramente na sociedade.
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