Pastana diz que muitas mudanças têm prejudicado o CSA na temporada

 

O executivo Rodrigo Pastana está convivendo no dia a dia do CSA há pouco mais de uma semana e já teve suas primeiras impressões sobre o ambiente, além da situação do clube dentro do Campeonato Brasileiro. Durante entrevista coletiva dada nesta quinta-feira (23), o diretor opinou sobre o que tem sido prejudicial e responsabilizou as constantes trocas na equipe.

Ao todo, o Azulão teve quatro técnicos neste ano, além de ter ultrapassado a marca de 40 jogadores contratados em apenas cinco meses. Pastana negou que as situações políticas do clube têm interferido dentro de campo.

“O que tem pesado [contra o CSA] são tantas mudanças. Estamos indo para o quarto comandante. Já afastamos ou liberamos 12 atletas, contratamos outros oito. É muita mudança para quem está em maio. Esse tanto de mudança gera desconfiança no ambiente. O externo, a questão política, não entra no vestiário. Dos quatro [técnicos], três tem metodologias diferentes. Isso causa conflito na cabeça do atleta”.

Pastana participou diretamente das contratações de Cristian de Souza e de Higo Magalhães. Contudo, ele trabalhou presencialmente apenas com o segundo, que foi contratado nesta semana.

O dirigente não cravou nomes de possíveis contratados e não citou os jogadores que estão sendo pouco utilizados. Porém, Pastana fez questão de enfatizar que o grupo atual é trabalhador e mostrou-se confiante com a recuperação nas próximas rodadas.

“A gente não trabalha com nomes, trabalhamos com elenco. Esse elenco trabalha muito, está tão frustrado quanto o torcedor. A gente espera que com o novo comando isso mude. Os relatos anteriores e também minha visão, é de um grupo trabalhador, um grupo que tem tentado alcançar resultados e performance. Infelizmente ainda não foi transformado em resultado na Série C. Não conseguimos nem identificar o que aconteceu na Série C. Espero que a gente continue em evolução”, disse.

Contratado sob grande expectativa, Pastana afirmou que vai cuidar da gestão do ambiente azulino, que vem sendo conturbado desde o Campeonato Alagoano.

“Não acho que nada funcionou. Quando resultado não vem, não é porque tudo está errado. Não existe metodologia do executivo, existe do técnico e preparação física. Eu tenho que colaborar para que a gestão do dia a dia seja mais fácil, para que tudo funcione para os atletas trabalharem bem. Espero que com minha chegada os processos sejam melhorados e a rotina do dia a dia seja mais leve, um ambiente melhor”, pontuou.

Por fim, o dirigente elogiou o técnico Higo Magalhães, que terá sua primeira experiência no futebol nordestino, após uma passagem pelo Vila Nova, na Série B do Brasileirão.

“Tenho certeza que o Higo tem o perfil que a gente precisa. Higo dirigiu um clube que tem bastante pressão, torcida e conquistas nacionais. Claro que o retrospecto inicial de ano, dos últimos anos no Vila, contou. Mas, principalmente, pela forma como ele comanda as equipes e também pela forma como ele joga. Tem muito haver com as características que o CSA precisa”, finalizou.

 

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