Famílias processam redes sociais após perda de filhos por suicídio e overdose

A história de Morgan Pieper, uma adolescente americana que enfrentou sérios problemas de saúde mental enquanto navegava nas redes sociais, está longe de ser única. Seu caso, no entanto, lança luz sobre uma questão crescente e preocupante: o impacto negativo das redes sociais na saúde mental dos jovens.

Morgan, que começou a usar as redes sociais aos 12 anos de idade, rapidamente se viu consumida por elas. O que inicialmente parecia um uso inocente logo se transformou em um vício, com múltiplas contas em diferentes plataformas, muitas vezes sob nomes falsos.

Para sua mãe, Kristina Cahak, os sinais de alerta vieram quando Morgan começou a demonstrar comportamentos melancólicos e a se automutilar. Apesar das preocupações levantadas pela família, inclusive buscando ajuda profissional, o problema persistiu.

Morgan é apenas um exemplo entre muitos jovens que sofrem as consequências negativas do uso excessivo das redes sociais. A pressão para se encaixar em padrões de beleza irreais, a exposição a conteúdos prejudiciais e o cyberbullying são apenas algumas das ameaças à saúde mental dos adolescentes.

Diante desses desafios, famílias que perderam entes queridos para o suicídio ou overdose estão buscando responsabilizar as redes sociais por seu papel nesses trágicos desfechos. Processos judiciais estão sendo movidos contra as plataformas, alegando negligência na proteção dos usuários mais jovens.

Embora as redes sociais tenham implementado medidas para lidar com questões como bullying e conteúdo prejudicial, muitos argumentam que ainda há muito a ser feito. A proteção da saúde mental dos jovens deve ser uma prioridade, e as redes sociais precisam ser responsabilizadas por seu impacto negativo quando falham nessa missão.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *