Confissão Chocante: Pedreiro preso revela detalhes do rapto e estupro de criança em Rio Largo

Por Alessandra Conceição

O pedreiro Luiz da Conceição da Costa, detido na última terça-feira (6) em Arapiraca, admitiu em depoimento à delegada Teíla Rocha ter sequestrado e abusado sexualmente de uma menina de sete anos. Ele forneceu detalhes chocantes sobre o sequestro e o ato de violência sexual, reconhecendo-se como um “monstro”.

A vítima foi levada pelo agressor em uma motocicleta em Rio Largo, em (21) de janeiro deste ano, e abandonada posteriormente em um canavial. As câmeras de segurança registraram o momento do rapto, desencadeando uma busca pelo principal suspeito. A criança foi encontrada por um casal no bairro Cidade Universitária, em Maceió.

No interrogatório, o pedreiro alegou não compreender os motivos que o levaram a cometer o sequestro e o estupro. Ele detalhou a relação que teve com a menor, cujos pormenores não serão divulgados  por sua natureza sensível.

Segue abaixo uma recapitulação do depoimento do pedreiro:

Inicialmente, Luiz descreveu suas atividades durante o dia antes de encontrar a criança. Após acordar, ele foi a uma padaria e depois a uma chácara em Rio Largo, acompanhado de sua companheira; Ele afirmou que retornou para casa por volta das 14h, mas trinta minutos depois, pegou sua motocicleta e saiu sem destino, passando pela casa de um colega de trabalho, onde conversou por um tempo; Em seguida, o pedreiro relatou que viu a menina e sua prima andando pela rua no momento em que retornava para casa. Ele chamou as duas e ofereceu uma bicicleta; Segundo Luiz, a prima recusou o convite, mas a criança de sete anos aceitou e subiu na motocicleta, seguindo em direção a um canavial, onde ocorreu o estupro. No local, já havia uma lona de plástico e garrafas de água; Durante o ato criminoso, o agressor confessou ter abaixado o short da vítima, que expressou desejo de voltar para casa, e a violentou sexualmente. Ele fez declarações perturbadoras sobre a relação; Luiz admitiu não ter usado preservativo nem ter ejaculado, e não observou se a criança apresentou sangramento; Após o estupro, ele vestiu a roupa e subiu o short da vítima, que começou a chorar e foi deixada no canavial. A polícia ressaltou que, nos dias seguintes ao crime, o pedreiro continuou trabalhando normalmente como pedreiro no Conjunto Eustáquio Gomes, na parte alta de Maceió, e em Marechal Deodoro. Ele permaneceu na cidade metropolitana até (27) de janeiro, quando retornou à capital.

Segue abaixo a movimentação do criminoso após a primeira semana como fugitivo:

Sábado (27) – Luiz recebeu um contato da ex-cunhada, que queria saber se ele havia visto a foto do suspeito de raptar e abusar da criança, já em circulação nas redes sociais e na mídia. Ela achou que a pessoa na imagem se parecia com ele; Domingo (28) – Diante da situação, o pedreiro novamente deixou sua casa e viajou de motocicleta às 5h da manhã para Matriz de Camaragibe, onde trabalhou durante toda a semana. Ele só retornou a Maceió em (5) de fevereiro; Segunda-feira (5) – Antes de voltar para casa, Luiz passou por São Luiz do Quitunde, onde trocou o chip do celular. Ele chegou à capital por volta das 17h, passou pelo bairro Benedito Bentes e pernoitou em um hotel próximo a um shopping; Terça-feira (6) – O pedreiro entregou a moto usada no crime a um amigo, pois sabia que não poderia mais ser visto com ela. Luiz viajou de van até Arapiraca, onde planejava encontrar trabalho, mas acabou sendo localizado e preso pela polícia em um bar que também funcionava como pousada.

A Polícia Civil confirmou nesta manhã que a prisão do pedreiro foi decretada, e ele está à disposição da Justiça, sendo mantido no sistema prisional alagoano. Uma audiência de custódia será realizada ainda nesta quarta-feira (7), na qual a Justiça decidirá se ele permanecerá preso ou será liberado para responder ao crime em liberdade.

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