MP-AL investiga irregularidades no Hospital Geral do Estado

O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) abriu quatro inquéritos civis para investigar irregularidades no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió. As portarias foram publicadas no Diário Oficial do MP nesta segunda-feira (9).
Por meio de nota, o hospital informou que foi notificado pelo Ministério Público e que já vem tomando as medidas administrativas em cada caso (veja a nota completa no fim do texto).
Todas as portarias são assinadas pela promotora Louise Maria Teixeira da Silva, da 26ª Promotoria de Justiça da Capital. A primeira delas aponta a necessidade de investigação sobre a regularidade da porta de entrada dos pacientes no hospital.
A outra portaria cobra a adoção de providências quanto às irregularidades identificadas na recepção da urgência.
O MP também abriu inquérito sobre a necessidade de acompanhar a instalação de arcos cirúrgicos que, segundo o MP, estão encaixotados na porta do centro cirúrgico. A última portaria aponta irregularidades identificadas na Ala A.
Nos quatro casos, o Ministério Público comunicou que adotou alguns procedimentos como a comunicação da instauração do inquérito civil, através de ofício, ao presidente do Conselho Superior do Ministério Público e o encaminhamento de ofício à direção do HGE requisitando informações necessárias.
Nota do Hospital Geral do Estado
O Hospital Geral do Estado (HGE) informa que foi notificado, oficialmente, pelo Ministério Público Estadual (MPE), e já vem tomando as medidas administrativas cabíveis em cada caso. Salienta que os arcos cirúrgicos estão instalados, antes mesmo da publicação oficial. E informa que a Ala A vem funcionando normalmente, com a realização de procedimentos na própria unidade (através do setor Hemodinâmica, onde são realizados procedimentos de cateterismo e angioplastias) ou em hospitais conveniados ao SUS.
A Gerência da unidade ressalta, ainda, que o HGE é referência em urgência e emergência em Alagoas, mantendo suas portas abertas 24h para não privar os alagoanos da assistência qualificada e resolutiva. Também acrescenta que mais de 60% dos atendimentos poderiam receber os cuidados da Atenção Primária, o que diminuiria consideravelmente o número de usuários que chegam principalmente na Área Azul.