Defesa do prefeito Leopoldo Pedrosa cobra acesso a processo que resultou na prisão em AL
Os advogados de defesa do prefeito de Maribondo, Leopoldo Pedrosa, tentam conseguir junto à Justiça acesso ao processo que resultou em sua prisão no dia 20 de dezembro, em Arapiraca. Pedrosa conseguiu direito à prisão domiciliar e deixou o presídio na véspera de Natal, dia 24.
O advogado de Pedrosa, Diego Malta Brandão, confirmou que o prefeito já está em casa. Ele explicou que a única coisa que a defesa sabe até o momento é que o processo em questão envolve um crime de homicídio ocorrido em 2015 contra um corretor de imóveis.
“Nem mesmo a defesa teve acesso ao processo que solicitou a detenção. Não sabemos porque ele foi preso porque o acesso ao processo nos foi negado. Fomos informados de que a prisão tem relação com um crime de 2015, o qual o processo encontra-se arquivado”, falou Diego Brandão.
Na última segunda (23), chegou à juíza plantonista Lígia Mont’Alverne Jucá Seabra o pedido da defesa de Pedrosa para acesso aos autos, mas ela sequer analisou o mérito, alegando que “a matéria não é passível de apreciação por esta magistrada plantonista”.
Com isso, a magistrada determinou a redistribuição dos autos à 4ª Vara Criminal de São Miguel dos Campos, de onde partiu o mandado de prisão temporária expedido no dia 14 de dezembro.
Medidas cautelares
Para que fosse concedido ao prefeito o direito de responder ao processo em liberdade, o advogado de defesa de Leopoldo Pedrosa argumentou que a operação que resultou na sua prisão continha falhas.
Fora da prisão, Leopoldo Pedrosa está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica e deve cumprir medidas cautelares como proibição de ir a bares e casas noturnas.
No dia em que foi preso, segundo a polícia, os agentes também cumpriram um mandado de busca e apreensão e apreenderam uma arma sem registro e quase 1 quilo de cocaína na residência do prefeito.
G1