4 pessoas cumpriram ordens de 2 presidiários para incendiar ônibus em Maceió, diz polícia

Uma operação realizada na terça (4) prendeu dois dos executores do crime. Um terceiro já foi identificado, mas está foragido e o último ainda não foi identificado. Foram apreendidos 4 galões de gasolina vazios e 5 garrafas de coquetel molotov, um tipo de incendiário artesanal.

Os suspeitos foram identificados como:

1. Jaílson da Conceição, conhecido como Asiático, 24 – ele já estava preso e foi um dos mandantes, como antecipou o G1 no dia seguinte ao crime.
2. Edvaldo Bernardino da Silva Neto, 40 – também presidiário e um dos mandantes do ataque.
3. Bruno Lima da Silva, 22 – executor, preso na operação de terça
4. Wilian dos Santos Lima, conhecido como Pitbull, 20 – executor, preso na operação de terça
5. Daniel Rodrigo Lima da Silva, conhecido como Danilinho, 21 – executor, foragido.

A polícia disse que os presos negaram que cometeram o crime, e tampouco explicaram a motivação para o ataque ao ônibus.

A suspeita da polícia é de que o ataque tenha sido motivado pela suspensão de visitas neste fim de semana, por causa da paralisação dos agentes penitenciários, que cobravam o pagamento de uma bolsa do governo.

De acordo com o secretário da Segurança Pública de Alagoas, coronel Lima Junior, as visitas devem ser retomadas no próximo fim de semana, já que o Projeto de Lei da Bolsa Qualificação foi enviado nesta semana pelo governo do estado à Assembleia Legislativa, que analisa a matéria em regime de urgência.

“As visitas vão voltar, mas não por causa do ataque. Nós como Estado vamos garantir o direito de quem está custodiado. As visitas serão garantidas com planejamento especial”, disse o secretário.

Na casa de Bruno Silva, a polícia encontrou o coquetel molotov. Já com Pitbull, foram encontrados os galões de gasolina e 300 gramas de maconha e 30 gramas de crack.

Edvaldo Neto, segundo a investigação, é suspeito de ser o responsável pela área do Rosane Collor, e comanda o crime na região mesmo estando preso.