Prefeitura já gastou R$ 60 mil em 2018 para reparar danos em áreas pichadas

No feriadão, estátua de Graciliano Ramos, na orla, foi alvo de vandalismo FOTO: GREYCE BERNARDINO
 A Prefeitura de Maceió informou, por meio de nota encaminhada à Gazetaweb, que já gastou, apenas este ano, cerca de R$ 60 mil com os reparos feitos em áreas públicas que foram pichadas. O valor, segundo o município, é equivalente a apenas o material utilizado na manutenção, sem contabilizar os recursos humanos destinados a estes serviços, executados por meio de contratos com a gestão.

O vandalismo do patrimônio público tem causado inúmeros transtornos e prejuízos financeiros ao poder público. No último feriadão, a estátua do escritor Graciliano Ramos, na orla da Ponta Verde, foi alvo de três investidas. Uma delas deixou um objeto pontiagudo cravado na escultura.

A prefeitura destacou que, no caso da estátua, será previso levar em conta a especificidade da peça. “A Prefeitura precisará contratar um técnico para avaliar de que forma o dano pode ser reparado e qual material ou técnica exige. Este serviço deve ser viabilizado pela gestão municipal, no entanto, ainda não há previsão de execução, visto que dependerá do trâmite para contratação”, destaca a nota.

O valor que já foi destinado para recuperar estas áreas degradadas pela ação de vândalos é uma estimativa do Município referente a monumentos e espaços cuja manutenção é simples e não necessita de materiais ou técnicas específicas para a execução.

Confira a nota da prefeitura:

“A depredação de monumentos e espaços públicos de Maceió causa prejuízos financeiros à Prefeitura, que tem feito investimentos para recuperar locais que foram alvo de vândalos.

Em 2018, o valor para manutenção de áreas pichadas, como viadutos, chega a cerca de R$ 60 mil, levando em consideração apenas o material utilizado, sem contabilizar recursos humanos destinados a estes serviços por meio de contratos do Município. Esta estimativa é referente a monumentos e espaços cuja manutenção é simples e não necessita de materiais ou técnicas específicas para a execução.

No caso da escultura de Graciliano Ramos, que é esculpida em bronze, os vândalos não somente utilizaram tinta, mas também foram feitos riscos com objeto pontiagudo. Para recuperar o monumento, levando em consideração a especificidade da peça, a Prefeitura precisará contratar um técnico para avaliar de que forma o dano pode ser reparado e qual material ou técnica exige. Este serviço deve ser viabilizado pela gestão municipal, no entanto, ainda não há previsão de execução, visto que dependerá do trâmite para contratação”.

Fonte: Gazeta Web

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