Eleições 2018: Collor antecipa embate para 2022

Que o senador Fernando Collor (PTC) seria candidato ao Governo de Alagoas, o Blog havia publicado essa possibilidade – antecipando o assunto – em junho.
 
Quando o Partido Trabalhista Cristão (PTC) anunciou – em seu site e redes sociais – que não teria candidatura à presidência, em 2018, este jornalista escreveu que Elle estaria com “ânimo” para participar do processo eleitoral em Alagoas.
 
Com essa decisão do PTC nacional de não ter candidatura própria, Collor “mirou” a disputa ao Governo após conversas com aliados e uma das principais incentivadoras para essa saída: a ex-prefeita de Arapiraca, Célia Rocha (PTC).
 
O senador alagoano estava – em meados de maio e junho – se reunindo com lideranças políticas, parlamentares, prefeitos, ex-prefeitos e correligionários, no intuito de discutir o pleito de outubro. Leia mais aqui: “Imprevisível”, Elle pode vir ao pleito eleitoral em Alagoas. Será?
 
Portanto, o “imprevisível” Collor mostrou – mais uma vez – que aos 45′ do segundo tempo é que se decide os rumos de uma disputa eleitoral. Sua entrada no jogo foi como um “alívio” para vários políticos que aguardavam uma oposição “forte” contra os Calheiros.
 
Que Collor não é o candidato dos sonhos de muitos alagoanos e bom para o Estado, isso muita gente reconhece. Porém, o ex-presidente no pleito está causando um desconforto e clima de tensão no grupo do Palácio República dos Palmares.
 
Todo mundo sabe que isso se deve a disputa de 2022, quando Collor vai à reeleição para o Senado Federal; Renan Filho quer a vaga “collorida”; e Luciano Barbosa (o dos teclados, como diz Ricardo Mota) vai assumir o governo por mais dois anos – vixe!.
 
Resumindo: é o jogo político e da política sendo jogado. Só há, portanto, interesses de grupos e a vontade (deles) de se manterem no Poder.
 
Ao Povo, só restam as urnas e a escolha através do voto.
 
Ou seja, é o mesmo que está ouvindo – repetidamente – uma frase que me parece convincente: “Oh!, Pobre Alagoas”.
 
Será?
 
“Salve, ó terra futurosa. Glória à terra de Alagoas”.
Fonte: Blog do Kléverson Levy

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