Brasil leva virada da França, fica com vice em casa e iguala seu maior jejum na Liga Mundial

Nem o apoio de mais de 21 mil pessoas foi suficiente para encerrar o jejum de títulos do Brasil na Liga Mundial. Na noite deste sábado, na Arena da Baixada, a seleção comandada por Renan Dal Zotto até saiu na frente da França, mas levou a virada, por 3 sets a 2, e acabou com o vice-campeonato.

A derrota, com parciais de 21-25, 25-15, 25-23, 19-25 e 15-13, faz com que o Brasil chegue a sete anos sem ser campeão do principal torneio do vôlei masculino, repetindo a série sem títulos que durou de 1994 e 2000. O último título foi conquistado em 2010, sobre a Rússia, na Argentina.

O Brasil, ainda assim, é o maior campeão da Liga Mundial, com nove títulos, em 1993, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010. No período sem conquistas nos últimos anos, foi a quinta final que a seleção chegou, mas amarga o vice-campeonato assim como em 2011, 2013, 2014 e 2014.

Neste sábado, o time comandado por Renan, em sua primeira final como técnico desde que substituiu Bernardinho, até deu indício de que poderia ficar com o título, abrindo 1 a 0 com um bom primeiro set. Em seguida, porém, a França foi absoluta e não teve dificuldade para empatar, com 25-15.

Na terceira parcial, o Brasil voltou a equilibrar a partida, apesar de ter saído em desvantagem. Na reta final, porém, a França mostrou força e virou o jogo, pressionando os anfitriões para o quarto set.

Contra a parede, porém, o Brasil voltou com tudo e empatou o duelo ao vencer por 25-19. No tie-break, o início do set, mais uma vez, foi verde e amarelo, mas, desta vez, os europeus reagiram e fizeram 15-13, para conquistar seu segundo título de Liga Mundial na história.

Curiosamente, os dois títulos franceses no torneio foram conquistados em solo brasileiro, em 2015, no Rio de Janeiro e agora, em Curitiba ? o Brasil, por sua vez, só foi campeão em casa em 1993, tendo amargado derrotas em 2002, 2008, 2015 e agora 2017, com o vice-campeonato.

Antes da decisão, o Canadá ficou com o terceiro lugar da Liga Mundial, vencendo os Estados Unidos por 3 sets a 1, parciais de 18-25, 25-20, 25-22 e 25-21, no melhor resultado do país na história.

 

ESPN

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