Câmara Municipal no Agreste Alagoano: omissão de grande parte da base aliada ao Executivo

Em tempos em que se discute a relação entre a aceitação ou que se derrube vetos do Poder Executivo pelo Poder Legislativo, seja nas esferas municipais, estaduais ou federal (escândalos comprovados e à parte), eis que a Câmara Municipal daquele município, de conformidade com o que se debateu, após terem sido tramitados por suas pertinentes Comissões, todos os vetos empreendidos pelo gestor municipal foram mantidos.

O que se há de registrar é que, a base de sustentação do Poder Executivo Municipal, em vez de maioria, como se posicionam os seus componentes, ao final das sessões da última quarta-feira, 07, já eram minoria naquele Plenário.

Bem se sabe que são 15 os vereadores eleitos, porém, raramente aquela Sala de Sessões recebe mais do que o número mínimo para a realização das reuniões.

Quando muito, 9 ou 10, afora registrar que nenhuma dessas ausências é registrada em Pauta seguinte ou Ata, a não ser, quando acontece, em justificativa inclusive extraoficial.

Numa condução da sessão dessa última quarta-feira, 07, no mínimo esquisita, apenas quem tomou a palavra e a defesa daquele Prefeito, foi, em clima de grande pressão, o líder de seu Governo naquela Casa Legislativa, que se viu inclusive sem pelo menos a devida solidariedade, ou posicionamento firme de outros membros da base da Situação. Pelo que se constatou e se ouviu comentar naquele dia e naquela Casa, principalmente na Galeria Popular, o referido parlamentar se houve praticamente sozinho.

O que estaria acontecendo com os outros da “Base”?

O que tem realmente que acontecer, não é só comentar, mas, muito mais repudiar, a falta da presença, da responsabilidade, do comprometimento e de uma maior participação dos representantes legais – os senhores vereadores – desse mesmo povo, que em sua maioria acha graça em tudo e ama um dia de eleição, ou os “agrados” que ganham de seus candidatos.

Onde estariam reunidos então juntos os 15 vereadores daquela cidade do Agreste do Estado de Alagoas? Cujo dever constitucional e regimentalmente é comparecer à Câmara Municipal, pelo menos de vez em quando, exceto quando houvesse justificativa comprovada e plausível, naquele Plenário? Quem deve fiscalizar e exigir dos mesmos a verdadeira e efetiva participação?

Uma população que, quase em sua totalidade, apenas aceita e se contenta com muito pouco, diante do que muito lhe é “tomado” e, ao mesmo tempo devido, deveria buscar os seus direitos, pelo menos em movimentações legítimas e cobrar, com a altivez que lhe é de direito: o dever dos que se apresentam como seus representantes políticos municipais e que nem sequem dão “as caras” nem ao povo nem nas semanais sessões da Câmara Municipal.

Até quando vai essa vergonha em todas as instâncias desse País?

5 comentários sobre “Câmara Municipal no Agreste Alagoano: omissão de grande parte da base aliada ao Executivo

  1. Isso é uma grande vergonha para nós Palmeirenses. Esses fdp não merecem ser reeleitos. A indignação é de toda população. Tem gente achando ruim, porque a verdade dói. Valeu “Olho Vivo”.Fiquemos de olho. kkkkkkkkkkkkkkk. Chupa essa chumbetas.

  2. A espécie mais perigosa da estupidez é a falta de entendimento. É por esse tipo de gente q essa cidade virou um estábulo.. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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