Decisão da UFAL sobre cotas para pessoas trans divide políticos alagoanos

A aprovação de cotas para pessoas transexuais nos cursos de graduação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) provocou reações opostas entre parlamentares do estado. A medida, aprovada por unanimidade pelo Conselho Universitário na última terça-feira (4), será aplicada a partir do Sisu de 2026.
Deputados como Cabo Bebeto (PL), Francisco Tenório (PP) e Gilvan Barros Filho (MDB) criticaram a decisão, classificando-a como “absurda” e questionando critérios de comprovação de gênero e possíveis fraudes. Já Ronaldo Medeiros (PT) defendeu a iniciativa, afirmando que políticas afirmativas buscam corrigir desigualdades históricas.
Na Câmara de Maceió, o vereador Caio Bebeto (PL) também se posicionou contra, alegando que cotas específicas “ferem o princípio da igualdade”. O deputado federal Marx Beltrão (PP) pediu que o tema seja discutido em âmbito nacional, com critérios uniformes e transparência no processo.



