Ex-comandante aéreo alagoano apresenta melhora após ser atingido em operação no Rio de Janeiro
O piloto Felipe Marques Monteiro, de 45 anos, ex-comandante de aeronaves da Segurança Pública de Alagoas, vem demonstrando importante evolução em sua recuperação, oito meses após ter sido baleado na cabeça durante uma ação policial na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O incidente ocorreu em 20 de março de 2025, durante a Operação Torniquete, quando Felipe atuava como copiloto de um helicóptero da Polícia Civil do Rio. A aeronave, pertencente ao Serviço Aeropolicial da Coordenadoria de Recursos Especiais (SAR-CORE), prestava apoio às equipes em solo nas comunidades Vila Aliança e Vila Kennedy, que cumpriam mandados contra um grupo envolvido em roubos de vans. Durante o voo, o helicóptero foi alvejado e o piloto acabou ferido por um disparo de fuzil.
Mesmo gravemente atingido, Felipe auxiliou o comandante Leonardo a manter o controle da aeronave, permitindo um pouso de emergência seguro. Ele foi encaminhado em estado crítico ao Hospital Miguel Couto, na Gávea, onde passou por cirurgia.
Com uma carreira marcada por missões de resgate e operações policiais, Felipe integrou a aviação da Segurança Pública de Alagoas entre 2012 e 2013, pilotando aeronaves como o Arcanjo 01, voltado ao resgate aeromédico, e o Falcão, usado em ações de segurança. Em nota, o Departamento Estadual de Aviação (DEA) ressaltou sua contribuição na consolidação das operações aéreas no estado, destacando-o como um profissional exemplar e dedicado.
A evolução clínica do piloto vem sendo compartilhada pela esposa, Keidna, por meio do perfil @comandante.felipe no Instagram. Nas atualizações, familiares e amigos acompanham os avanços — Felipe já recupera parte dos movimentos e vem conquistando maior autonomia nas atividades diárias.
Ainda sem previsão de alta, o ex-comandante tem surpreendido os médicos com sua recuperação, reacendendo a esperança de todos que acompanham sua trajetória.



