“Serial killer de Maceió” volta ao banco dos réus nesta sexta (31)
O alagoano Albino dos Santos Lima, apontado como o “serial killer de Maceió”, será levado a júri popular nesta sexta-feira (31), no Fórum da Capital, pelo assassinato de Tâmara Vanessa dos Santos, de 21 anos, e pela tentativa de homicídio de um casal, crimes cometidos em junho de 2024, no bairro da Ponta Grossa.
Este será o quinto julgamento de Albino, que já acumula quatro condenações por homicídios cometidos entre 2022 e 2024. O réu é investigado por uma série de assassinatos com características semelhantes, que vitimaram principalmente mulheres e pessoas em situação de vulnerabilidade.
Acusação e qualificadoras
De acordo com o Ministério Público de Alagoas (MPAL), o crime contra Tâmara foi cometido por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima. A jovem foi atingida por um disparo na cabeça, sem ter chance de reagir.
Ainda segundo o MP, o acusado afirmava escolher suas vítimas por supostos envolvimentos com tráfico ou prostituição. No entanto, no caso de Tâmara e do casal sobrevivente, não há qualquer comprovação desse tipo de relação.
Histórico de condenações
Desde abril deste ano, Albino vem sendo julgado em série por homicídios ocorridos em diferentes bairros de Maceió.
Veja o histórico:
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1º júri (abril/2025): condenado a mais de 37 anos de prisão;
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2º júri (junho/2025): pena de 24 anos;
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3º júri (julho/2025): mais 24 anos;
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4º júri (setembro/2025): 14 anos de reclusão.
Com essas decisões, o réu já acumula penas que ultrapassam 90 anos de prisão.
Caso adiado e expectativa
O julgamento marcado para o dia 7 de outubro precisou ser adiado após o advogado de defesa alegar problemas de saúde. Agora, o novo júri deverá reunir familiares das vítimas e representantes de movimentos sociais que acompanham o caso desde o início das investigações.
Albino dos Santos Lima é apontado como autor de ao menos 18 homicídios na capital alagoana, o que lhe rendeu o apelido de “serial killer de Maceió”. O caso é considerado um dos mais emblemáticos da segurança pública alagoana nos últimos anos.
