Banco Itaú encerra operações em Palmeira dos Índios e deixa clientes sem atendimento presencial

Por Luciano Cardeal

O encerramento das atividades do Banco Itaú em Palmeira dos Índios, após oito anos de funcionamento, representa um caso de descontentamento entre moradores e empresários do município. A agência, localizada na área central da cidade desde 2016, fechou as portas na útima quarta-feira, 22 de outubro, com a retirada dos equipamentos e da fachada, de forma definitiva e sem aviso prévio à população.

De acordo com o comunicado, com o fechamento, parte dos serviços bancários será absorvida pelo Banco Bradesco, que passará a atender antigos correntistas em operações básicas, como saques, pagamentos e transferências. Contudo, a ausência de atendimento presencial do Itaú tem causado transtornos a clientes, que agora precisam recorrer a canais digitais ou deslocar-se até agências em cidades vizinhas para resolver pendências financeiras, algo imprescindível para o tamanho populacional que o município ocupa no Estado.

A decisão foi considerada lastimável por diversos setores da comunidade, que avaliam que o município só tem a perder com a saída de uma instituição financeira de grande porte. Além do impacto no atendimento à população, o fechamento representa um significativo prejuízo à economia local, e só colabora [ainda mais] para o enfraquecimento do comércio local.

Diante da falta de diálogo popular e do encerramento sem transparência, surgem questionamentos sobre uma possível negligência e ausência de apoio do poder público municipal, que poderia ter buscado alternativas para evitar o fechamento.

Episódio como esse só evidencia a necessidade de maior articulação entre o setor público e privado, onde poderia preservar serviços essenciais e contribuir para o desenvolvimento econômico da cidade.

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