Caso Ifal: O discurso da tolerância que silencia cristãos
O caso ocorrido no IFAL de Palmeira dos Índios expôs uma contradição que há muito tempo se esconde atrás do discurso da “diversidade”.
Um vídeo que mostra um suposto ritual com velas, pentagrama e um terço católico sendo colocado no chão gerou revolta e indignação e com razão. Mas o que chama atenção é a postura de quem deveria zelar pelo respeito a todas as crenças, o coordenador do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (GEDES), professor Roberto Idalino.
Em vez de reconhecer a gravidade do ocorrido e condenar o desrespeito a um símbolo sagrado para milhões de pessoas, o professor preferiu se colocar na posição de vítima política, atacando quem ousou reagir. O mesmo discurso que defende “tolerância e inclusão” parece perder o tom quando o ofendido é o cristão.
É no mínimo preocupante que dentro de uma instituição pública, espaço de formação e reflexão, se tente justificar, ou silenciar, atos que ferem a liberdade religiosa sob o pretexto de expressão artística. Diversidade não pode significar liberdade para uns e censura para outros. Respeitar diferenças inclui também respeitar a fé cristã, que é parte da identidade cultural e espiritual de grande parte da sociedade. Assim, como todas as outras crenças.
Enquanto o professor tenta transformar o caso em disputa ideológica, foi um aluno, Mauro Henrique, quem mostrou coragem. Ele não se calou diante do que considerou uma profanação. Mas a verdade é que Mauro deu voz a muitos que se sentem diariamente intimidados por um ambiente onde o “respeito” tem lado e a “diversidade” é usada como escudo para intolerância seletiva.
Não se combate preconceito com novos preconceitos. E quem realmente acredita na diversidade deve estar disposto a defendê-la mesmo quando ela não serve às suas bandeiras.