Peixe-leão se torna praga no litoral de Alagoas e ameaça biodiversidade marinha
O peixe-leão se torna ameaça ambiental no litoral de Alagoas, exigindo ação urgente de autoridades e pescadores.
A costa alagoana enfrenta uma nova ameaça ambiental: o peixe-leão, espécie invasora originária do Indo-Pacífico, está se espalhando rapidamente e colocando em risco o equilíbrio do ecossistema marinho local. Conhecido por sua aparência exótica e espinhos venenosos, o peixe-leão não possui predadores naturais na região, o que favorece sua proliferação descontrolada.
Segundo especialistas, o peixe-leão consome grandes quantidades de peixes nativos e crustáceos, afetando diretamente a biodiversidade e a cadeia alimentar. Além disso, sua presença representa perigo para banhistas e mergulhadores, já que seus espinhos podem causar dor intensa e reações adversas.
A situação já preocupa pescadores e ambientalistas, que alertam para a necessidade de medidas urgentes. Campanhas de conscientização estão sendo organizadas para incentivar a captura da espécie, inclusive com apoio de chefs e restaurantes que promovem o consumo do peixe como forma de controle populacional.
Autoridades ambientais reforçam que o combate ao peixe-leão exige ação coordenada entre governo, comunidade científica e sociedade civil. A experiência de outros estados brasileiros e países do Caribe mostra que a contenção da espécie é possível, mas depende de vigilância constante e engajamento coletivo.
A chegada do peixe-leão ao litoral de Alagoas é mais um exemplo dos impactos negativos da introdução de espécies exóticas nos ecossistemas locais. A resposta rápida e eficaz será fundamental para preservar a riqueza marinha da região e proteger os meios de subsistência das comunidades costeiras.