Alagoas recebe 1º lote de antídotos para tratamento de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) recebeu, nesta sexta-feira (10), 84 unidades dos antídotos destinados ao tratamento de intoxicações por ingestão de metanol em bebidas alcoólicas adulteradas. Do total, foram 24 de Fomepizol e 60 de Etanol, que ficarão armazenados para atender os casos que vierem a surgir.
O envio foi feito pelo Ministério da Saúde (MS), que considerou a quantidade de habitantes de Alagoas, divulgado no último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para definir o número de antídotos.
Com isso, a rede estadual de saúde está preparada para atender vítimas de intoxicação por metanol. A Sesau também definiu um fluxo de notificação, coleta de material biológico para exame laboratorial de diagnóstico e assistência às possíveis vítimas, seguindo o protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde.
“Como já frisamos anteriormente, a rede está estruturada para o pronto atendimento em situações como essa, com protocolos clínicos definidos e equipes preparadas. Caso surjam pacientes intoxicados, estamos com os antídotos e o fluxo assistencial definido para atender os pacientes”, assegura o secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda.
A Sesau orienta que a vítima busque o serviço de pronto atendimento mais próximo, caso apresente sintomas compatíveis com sinais de embriaguez prolongados, acompanhados de desconforto no estômago, náuseas, vômitos, dor abdominal forte, visão turva, dor de cabeça, confusão mental, tontura e convulsões.
Prevenção
Como medida preventiva, o secretário de Estado da Saúde recomenda que a população adquira apenas bebidas alcoólicas de fabricantes legalizados, com nota fiscal e registro, evitando produtos sem rótulo, sem lacre de segurança ou de procedência desconhecida.
“É fundamental que o consumidor desconfie de preços muito abaixo do mercado e procure sempre informações sobre a origem da bebida. O metanol é uma substância altamente tóxica e o consumo, mesmo em pequenas quantidades, pode causar sequelas graves e até levar à morte”, alertou.