Alagoanos terão que devolver R$ 3,7 milhões recebidos indevidamente do auxílio emergencial
O governo federal identificou que centenas de alagoanos receberam o auxílio emergencial de forma irregular e deverão devolver R$ 3,7 milhões aos cofres públicos. O valor faz parte de um total de R$ 478,8 milhões cobrados em todo o país, referentes a 177 mil famílias notificadas.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, nem todos os notificados precisam devolver o dinheiro. Estão isentos da cobrança beneficiários do Bolsa Família, inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), pessoas que receberam menos de R$ 1,8 mil ou que têm renda familiar per capita de até dois salários mínimos ou renda familiar total de até três salários mínimos.
Quem realmente recebeu o benefício de forma indevida tem 60 dias para regularizar a situação, podendo pagar à vista ou parcelar o valor em até 60 vezes, com parcelas mínimas de R$ 50. A devolução pode ser feita via Pix, boleto bancário ou cartão de crédito, por meio do sistema oficial Vejae.
O governo também informou que não envia links de pagamento por e-mail, SMS ou WhatsApp, e alertou para tentativas de golpe usando o tema como isca.
Caso o valor não seja devolvido dentro do prazo, o beneficiário pode ser inscrito na Dívida Ativa da União, além de sofrer restrições no CPF e negativação em órgãos de crédito.
Quem acreditar ter sido notificado por engano pode apresentar defesa ou recurso dentro do próprio sistema.