Padrasto se entrega e confessa que espancou criança em AL e tentou colocar osso quebrado lugar

O padrasto de um menino de 4 anos que sofreu fraturas no fêmur ao ser espancado dentro de casa na cidade de Palmeira dos Índios, no interior de Alagoas, foi preso após se apresentar à polícia nesta terça-feira (7). Ele confessou que ingeriu bebida alcoólica, espancou a criança e tentou colocar o osso no lugar. Ele e a mãe do menino que já estava presa, são acusados de lesão corporal grave, omissão de socorro e maus-tratos.

O homem se apresentou na delegacia da cidade de Cacimbinha e disse que não se lembra dos detalhes do dia em que o menino foi espancado. Ele será submetido à audiência de custódia e seguirá para o sistema prisional.

“Ele disse que bebeu muito, usou cocaína e que jogou a criança na cama. Ele contou que tentou ainda colocar o osso da criança no lugar e que foi dormir. Quando acordou viu que a perna do menino estava muito inchada e resolveu fugir quando a polícia esteve na casa”, disse o chefe de serviço do Centro Integrado da Segurança Pública (Cisp), de Palmeira dos Índios, Diogo Martins.

O Conselho Tutelar foi até a casa da família no dia 27 de março, após uma denúncia e acionou a Polícia Militar. A mulher foi presa em flagrante, e o companheiro dela fugiu.

“Ele se entregou na delegacia de Cacimbinhas. Nós demos cumprimento ao mandado de prisão que estava em aberto. Agora, ele seguirá para o sistema prisional e fica à disposição da Justiça”, disse o chefe de serviço.

O promotor Luiz Alberto Holanda, da 1ª Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude, pediu que a mãe perca a guarda da criança.

Após ser resgatado, o menino foi internado no Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca. Além da fratura no osso da coxa, ele também fraturou costelas.

Segundo o Conselho Tutelar, o pai e avó paterna da criança moram em São Paulo. O avô paterno mora em Penedo, e está acompanhando o neto no hospital.

Quando receber alta hospitalar, o menino deve ser encaminhado para o abrigo Casa da Esperança, enquanto a família do avô será acompanhada para confirmar que pode manter a guarda da criança.

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