PC procura presidente da Comando Alvirrubro que teve prisão decretada

 

O presidente da torcida organizada Comando Alvirrubro está foragido desde a operação Red Blue, deflagrada em dezembro do ano passado, pela Polícia Civil de Alagoas, para combater a violência praticada por estes grupos.

A investigação apontou que ele e outros dirigentes estariam envolvidos em uma série de crimes graves, resultando na denúncia formulada pelo Ministério Público de Alagoas (MPAL).

O delegado responsável pela apuração de eventos envolvendo integrantes de torcidas organizadas do Estado, Lucimério Campos, afirmou, na manhã desta terça-feira (23), que o mandado de prisão contra o líder da antiga Comando Vermelho ainda está em aberto.

Segundo ele, foi feita a representação pelo pedido de prisão preventiva do acusado e de outras 11 pessoas por indícios de participação em crimes.

A investigação apontou que se trata de uma organização criminosa acostumada a atacar pessoas de forma aleatória, tocando o terror nas ruas, com explosão de bombas, agressões e mortes.

A operação foi deflagrada em 19 de dezembro do ano passado após a polícia descobrir um rosário de crimes, entre eles lesão corporal grave, dano ao patrimônio público, homicídio e tentativa de homicídio, todos atribuídos a integrantes de torcidas organizadas.

“Não tratamos os casos como isolados, mas decidimos investigar uma possível organização criminosa. Passamos a verificar a atuação dos dirigentes das torcidas partindo do princípio de que toda organização tem um comando. E, não tivemos surpresas ao confirmar que os dirigentes estavam envolvidos, seja para ordenar os eventos ou com anuência deles”, destacou o delegado.

Ele citou que o então presidente da Mancha Azul foi preso antes mesmo da operação ter sido deflagrada suspeito de participação em uma tentativa de homicídio. Já o presidente da Comando Alvirrubro segue foragido.

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