Por causa de rachaduras, casas são evacuadas e prédio público é fechado no Pilar

O surgimento de rachaduras em edificações localizadas no bairro Padre Cícero, na cidade do Pilar, Região Metropolitana de Maceió (8), tem preocupado autoridades locais, feito famílias saírem de residências e até a prefeitura fechar um prédio público por medida de segurança. Por causa disso, equipes da Defesa Civil Estadual estiveram no local para identificar a origem das fissuras. Técnicos do Serviço Geológico do Brasil deverão ir até o Pilar nesta terça-feira (9).

De acordo com a Prefeitura do Pilar, um dos prédios danificados foi construído recentemente. É o do Programa Saúde da Família (PSF). Devido ao surgimento das rachaduras nessa edificação, a prefeitura informou que os serviços no local seguem suspensos por medida de segurança.

O problema foi relatado há cerca de uma semana, quando a Prefeitura mobilizou a Defesa Civil Municipal para realizar os primeiros levantamentos.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel CB Moisés Melo, as equipes ainda não sabem do que se trata. “Vamos ampliar esse levantamento e acompanhar tudo de perto. Inicialmente, mapeamos essas rachaduras, que compreendem um pequeno trecho. Mas as medidas preventivas já estão sendo tomadas”, afirma o coordenador, ressaltando a importância do apoio dispensado pelo Município.

Já segundo a Defesa Civil Municipal, duas residências também precisaram ser evacuadas. “Essas famílias tiveram que deixar suas casas devido ao risco que as fissuras representam. E enquanto o prédio do PSF estiver fechado, os moradores poderão buscar atendimento em outras unidades. Afinal, precisamos resguardar a integridade física de todos”, conta o coordenador José Almir Santos.

O prefeito do Pilar, Renato Filho, por sua vez, acompanhou a inspeção e recebeu o coordenador da Defesa Civil Estadual em seu gabinete, colocando-se à disposição das equipes. “A Defesa Civil iniciou um levantamento fotográfico. E já estamos adotando todas as providências necessárias. Agora, vamos aguardar a manifestação da CPRM para que, com o aval dos especialistas, possamos identificar a causa e sanar o problema”, destaca o gestor.

*Gazeta web

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