Desejos para 2021: pesquisa americana revela lista de resoluções

Às vésperas do réveillon, o desejo de um novo começo está criando um interesse renovado nas tão tradicionais resoluções de Ano Novo. Pelo menos é o que mostra uma pesquisa do YouGov, conduzida para o aplicativo de produtividade Evernote.

Segundo o estudo, 32% dos americanos entrevistados planejam criar o seu próprio ranking de intenções (frente a 28% do ano anterior) e 76% dizem que estão levando as intenções mais a sério este ano.

As metas relacionadas à saúde são a prioridade, para 66% dos consultados. Essa categoria, inclusive – junto com aperfeiçoamento e dinheiro -, também é destaque em outro levantamento, este do site de finanças pessoais Finder.com. E ele ainda indica que mais da metade dos participantes acreditam que alcançarão suas resoluções de ano novo.

“Ao definir metas para 2021, concordamos em usar a pandemia como uma oportunidade de solução de problemas. Como resultado, não estamos nos permitindo ser vítimas da crise da Covid, mas agir estabelecendo metas que têm o potencial para sermos mais criativos, mais felizes e mais produtivos, mesmo durante uma pandemia” afirma Eric Zillmer, psicólogo clínico licenciado e professor de neuropsicologia na Universidade Drexel.

Mas existe técnica para conseguir um bom resultado. Zillmer garante que definir muitos  objetivos e organizá-los (entre realistas e dos sonhos e grandes, pequenos e intermediários), bem como torná-los públicos, dão mais foco. “Você tem que se permitir reavaliá-los periodicamente, falhar neles e se dar permissão para mudá-los. O estabelecimento de metas funciona, mas apenas se você internalizá-las, tiver disciplina, mas também se permitir ser flexível”, afirma.

Kimberly Presley, assistente social clínica licenciada e diretora clínica do Taylor Counseling Group, um grupo de aconselhamento na área de Dallas Fort Worth, incentiva as pessoas a começarem devagar. “Refletir sobre cada categoria principal de sua vida e escolher uma coisa para fazer diferente é uma ótima maneira de sentir que está começando do zero, mesmo em meio à monotonia de uma pandemia”, diz ela.

O ideal, segundo a especialista, é analisar os objetivos pessoais, domésticos, de relacionamento, espirituais e de trabalho, fazer um balanço do que aconteceu, entender como mudar e pensar e agir sem pressa.

Kathy Wu, professora assistente de pós-graduação em psicologia clínica na Widener University, comenta que, embora muitos esperem que 2021 traga um recomeço tão necessário, traçar grandes planos pode fazer mais mal do que bem.

“Acho que há esse desejo psicológico de um novo começo, então pode haver uma elevação do ânimo em 1º de janeiro. Posso prever que as pessoas estão fazendo planos realmente excelentes, mas se o ambiente não mudar para permitir que esses planos se concretizem, as pessoas ficarão mais estressadas e constrangidas”, completa.

 

Fonte: ÉPOCA NEGÓCIOS /

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