OLHO VIVO: “Forças do atraso” continuam interferindo e prejudicando o CSE dentro e fora do campo

Os rumos do Clube Social Esportivo (CSE) continuam indefinidos. Isso porque o presidente interino, Professor Erisvaldo, não pretende continuar à frente da agremiação até o término do atual mandato em 27 de novembro e deve renunciar.

De acordo com informações obtidas pela reportagem, a indefinição sobre o rumo da agremiação será levada oficialmente à Federação Alagoana de Futebol (FAF) ainda esta semana.

No entanto, algumas situações de bastidores precisam ser esclarecidas aos torcedores e à população de Palmeira dos Índios. O que poderá acontecer em breve é a convocação de uma eleição para escolha da nova presidência que terá mandato até novembro, quando as eleições ordinárias para o próximo biênio acontecerão.

Há cerca de duas semanas, um processo eleitoral foi convocado chegando a ter duas chapas concorrendo. Uma delas liderada pelo professor Carlos Garuba e outra pela empresária e jornalista Grazianne Duarte. Após a polêmica em torno dessas eleições, ele retirou a candidatura.

No entanto, os conselheiros e os poucos sócios presentes à assembleia decidiram não realizar a eleição por ferir o Estatuto do clube palmeirense, decisão tomada após a divulgação da candidatura da empresária, o que não estava nos planos de quem atua nos bastidores do clube.

A situação, que parecia estar resolvida, tomou um novo rumo após uma reunião ocorrida na noite de quarta-feira (24) na casa do diretor dos times de base do CSE, conhecido como Barbosa. Ou seja, o interesse das forças políticas do atraso de Palmeira dos Índios em controlar os rumos do time continua.

O que ficou evidente é que de repente passou a existir um interesse repentino de cumprir o Estatuto, sendo assim, impedir a realização das eleições e de candidaturas que não façam parte do bloco político à frente do município vençam e a “caixa-preta” do CSE seja aberta.

Como convocar eleições, se o quadro de sócios contribuintes está praticamente zerado? Tal realidade já vem de anos no CSE. Os rumos do time continuarão sendo definidos por um grupo seleto de conselheiros, os quais não têm o menor interesse no futuro da agremiação? A quem interessa que não existam sócios?

Os questionamentos devem ser respondidos à sociedade. Aparentemente o poder público, entenda-se a Prefeitura – principal patrocinador do time -, não interfere nos rumos do CSE. Porém, não é isso o que acontece nos bastidores, segundo informações obtidas pelo Estadão Alagoas. Não há interesse que os torcedores, principais eleitores e representantes da sociedade civil, participem das decisões que afetam também o rendimento em campo. Isso é fato.

O que está, de fato, por trás dessa eleição da nova diretoria do CSE? Muita sujeira continua embaixo do tapete. Escolher uma pessoa, uma torcedora preocupada com o destino do CSE como “bode expiatório” não se mostrou positiva nesse processo. A saída encontrada nos corredores da Prefeitura é recorrer a uma intervenção branca junto à FAF? Não, a solução para a crise no time não passa por aí.

As mentiras divulgadas em redes sociais apontavam que o secretário, presidente do diretório municipal do PSL, estaria interferindo no processo eleitoral para prejudicar o professor Carlos Guruba, filiado ao partido, e beneficiar a então candidata, Grazianne Duarte, que é sua cunhada e não tem filiação ao partido.

Chega de politicagem no CSE! O time não pode servir para lavagem de dinheiro público. Mais informações serão divulgadas em breve. Com a palavra, a população de Palmeira dos Índios. Com a palavra os torcedores do CSE. O povo continua com o Olho Vivo!

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