Justiça de AL concede liberdade a Milton Omena Neto, acusado da morte do avô

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A juíza Adriana Carla Feitosa Martins, que responde pela Comarca de Paripueira, revogou, nesta quinta-feira (9), a prisão preventiva de Milton Omena Farias Neto, acusado de matar o avô, o delegado aposentado da Polícia Federal Milton Omena Farias, em janeiro deste ano.

A concessão da liberdade provisória levou em conta o fato de o réu ser primário, possuir bons antecedentes e residência fixa, além de não ter fugido após o crime, chegando, inclusive, a solicitar ajuda para a vítima. “Ademais, não vislumbro comprometimento à ordem pública, econômica ou qualquer prejuízo à instrução processual ou à aplicação da lei penal, pelo próprio comportamento demonstrado pelo agente”, afirmou a juíza.

Ainda segundo a magistrada, não há indícios de que Milton Omena Farias Neto tenha procurado cooptar ou ameaçar testemunhas, destruir provas ou se furtar às consequências processuais. “Por toda a peculiaridade do caso, sua liberdade não implicará cometimento de novos delitos, de modo que não imputo necessária a aplicação de tão extrema medida”, concluiu.

Mesmo em liberdade, o acusado deverá comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades, bem como manter atualizado o seu endereço. Milton Omena Farias Neto deverá estar em casa das 22h às 6h, inclusive nos fins de semana e feriados.

O réu está ainda proibido de se ausentar da comarca onde reside, sem autorização judicial, e acessar ou frequentar determinados lugares, como bares e casas de shows. Está proibido também de se ausentar do país.

O caso

Na tarde de 27 de janeiro, a Polícia Civil confirmou que o jovem assassinou o avô, após discussão e troca de agressões na casa da vítima no Condomínio Porto di Mare, em Paripueira, mesmo local onde a filha de Milton, Marcia Rodrigues Farias, de 48 anos, foi encontrada morta com dois disparos de arma de fogo no dia 14 de agosto do ano passado. Ele foi autuado em flagrante por homicídio.

 

*Com TJ/AL

 

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