Neto caminha pela 1ª vez e pode treinar em até 4 meses, diz médico

1O zagueiro Neto, que está internado em Chapecó, caminhou no sábado (17) à noite, no quarto do hospital, pela primeira vez desde o acidente aéreo na Colômbia. Ele teve o auxilio do médico responsável, informou o Hospital Unimed. O jogador pode voltar a treinar em 3 a 4 meses, disse o médico Marcos Sonagli neste domingo (18).

Ainda de acordo com o boletim médico da unidade, divulgado neste domingo, o goleiro Follmann passará por uma nova cirurgia na próxima semana e o jornalista Rafael Henzel segue com previsão de alta na segunda (19).

Os três são sobreviventes do desastre com o voo da Chapecoense, que matou 71 pessoas e deixou seis feridos em Medelín. O quarto brasileiro que sobreviveu, o lateral Alan Ruschel, recebeu alta sexta (16).

Neto

Em coletiva de imprensa neste domingo, o médico Marcos Sonagli confirmou os primeiros passos do zagueiro, feitos com um colete, para dar um suporte na coluna. Ele teve fratura na quinta vértebra lombar.

“Ele conseguiu caminhar com um pouco de auxílio e não teve dor na região lombar. Ele tem falado que quer voltar a jogar. Isso ele deixa bem claro. Mas a primeira intenção dele é ir para casa”, disse o médico.

Ainda de acordo com o médico, o jogador terá que usar o colete por 90 dias, mas logo após poderá voltar a treinar. “Eu acredito que ele já possa estar treinando, dependendo das lesões associadas nos membros inferiores, entorno de 90 a 120 dias, de 3 a 4 meses”, complementou Sonagli.

De acordo com boletim médico deste domingo, Neto dormiu melhor e está alimentando-se bem. Oficialmente, no boletim, o hospital informa que não há previsão de alta. Entretanto, a assessoria do hospital confirma que há possibilidade de alta em uma ou duas semanas.

“O plano terapêutico é a manutenção da antibioticoterapia endovenosa, exames laboratoriais e radiografia da coluna lombar de controle”, diz o boletim.

Na unidade, ele segue fazendo exercícios de fisioterapia e fonoaudiologia.

Neto foi último sobrevivente resgatado da tragédia com o avião que levava a delegação da Chapecoense. Ele chegou em Chapecó às 21h46 de quinta-feira (15).

Follmann

Segundo o hospital, na próxima semana está prevista intervenção cirurgica na perna e no tornozelo esquerdo de Jackson Follmann. “O plano terapêutico é a manutenção da antibioticoterapia endovenosa por infecção na perna direita e fratura exposta de pé esquerdo”.

Na coletiva de imprensa neste domingo, o médico o médico Rovani Camargo explicou que o jogador passará por um procedimento para colocar o tornozelo em um posição funcional, para poder caminhar, chamada artrodese.

Ainda segundo o boletim da tarde deste domingo, Follmann apresenta quadro clínico estável, mas ainda não há previsão de alta.

Ele está se alimentando adequadamente, mas dormiu pouco. Depois de avaliado pela equipe de fisioterapia, fonoaudiologia e nutrição, ele faz neste domingo exames laboratoriais de rotina.

O jogador  teve parte da perna direita amputada, estava internado desde a noite de segunda-feira (12) em São Paulo, onde foi submetido a uma cirurgia.

O goleiro da Chapecoense foi o último sobrevivente brasileiro a retornar a Chapecó. Ele chegou de avião à cidade do Oeste catarinense no início da tarde deste sábado (17).

Henzel

Ainda conforme o hospital neste domingo, Rafael Henzel está estável. “O plano terapêutico é a manutenção da antibioticoterapia endovenosa e avaliação diária de lesões de pele”, informa o boletim, que já apresentava essa orientação no sábado.

Na coletiva de imprensa, a médica Juliana Forest disse que as fraturas no pé esquerdo e no tornozelo de Henzel serão acompanhadas após a alta.

O jornalista chegou na cidade catarinense na noite de terça-feira (13), quando foi abraçado pelo filho, e a previsão é que ele deixe a unidade de saúde na segunda-feira (19).

Alta

O lateral Alan Ruschel concedeu uma entrevista coletiva na manhã de sábado (17), na Arena Condá.

Alan deixou o hospital na tarde de sexta-feira (16). Ele foi o primeiro dos quatro sobreviventes brasileiros a ter alta, 17 dias após o acidente aéreo com o avião da Chapecoense.

 

Fonte: G1

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