Policiais civis em Alagoas paralisam atividades por 24 horas em protesto

7e961fbbb45d09b8870e217b2b71c71b_xlPoliciais civis de Alagoas paralisaram as atividades por 24 horas nesta quarta-feira (21). O ato faz parte de uma mobilização nacional da categoria contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/2016, que afeta os direitos dos servidores públicos.

Segundo o vice presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), José Edeilto Gomes, todas as atividades policiais estão paralisadas. Elas só voltam ao normal na manhã da quinta-feira (22).

Ainda de acordo com Gomes, a categoria também cobra reajuste salarial. Uma proposta já havia sido apresentada pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), de conceder 3% de reajuste em 2017 e mais 8% em 2018, mas ela foi negada.

“Estamos esperando uma nova proposta de reajuste do governo. A última que nos ofereceram foi negada, de maneira unânime, em uma assembleia realizada no dia 15 de setembro”, afirmou Gomes.

Ele ainda acrescenta que a categoria pediu R$ 5,5 mil dividido em duas parcelas, uma para ser paga em setembro e outra somente em janeiro de 2017. Além da reavaliação da PEC 241, que é contra o reajuste da categoria

PEC 241/2016
A PEC 241/2016 propõe alterar o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para instituir o Novo Regime Fiscal. Com isso, a proposta é contra qualquer forma de gasto público, não permitindo a contratação de novos profissionais, da realização de concurso público, de reajuste salarial, entre outras.

Protestos
Na segunda-feira (19), policiais civis realizaram um protesto onde jogaram coletes à prova de balas no lixo que estavam vencidos há meses. A direção da Polícia Civil admitiu o problema, mas afirmou que novos coletes foram adquiridos e serão repassados para os policiais antes do final do ano.

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