Padre ofereceu R$ 20 a um menino, para fazer sexo oral com a criança

O padre José Maria Pinheiro, 48, preso na sexta-feira (22) por suspeita de tentar abusar sexualmente de uma criança de 12 anos, foi afastado das funções sacerdotais que exercia na paróquia São Judas Tadeu em Araguari (569 km de Belo Horizonte). O padre teria oferecido ao menino R$ 20 para fazer sexo oral na criança.

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A Apresentação do novo pároco da Paróquia São Judas Tadeu de Araguari-MG, Pe. José Maria Pinheiro. 

O menino, segundo a mãe –uma dona de casa de 31 anos, que pediu para não ser identificada–, caminhava na rua da casa da avó, onde o padre também mora, quando foi abordado por José Maria.

“Ele saiu gritando assim que escutou a proposta. Os vizinhos escutaram e saíram na rua. Quando ele chegou em casa e me contou tudo, já liguei para a polícia. O padre já estava saindo de casa quando nós o seguramos”, disse.

Ainda segundo a dona de casa, o padre teria oferecido R$ 20 para um amigo do filho dela, dias antes. “Ele falou comigo, mas eu não cheguei a acreditar. A gente só acredita quando acontece com a gente.”

Segundo a PM, o padre José Maria Pinheiro negou ter cometido o crime e disse apenas conhecer o garoto de vista, já que a criança passa sempre em frente à casa paroquial.

Para a mãe, José Maria tinha um comportamento estranho. “Ele não era sociável e era estranho. Não nos cumprimentava e nem tinha uma participação ativa na sociedade. Estava sempre trancado em casa”, afirma.

Ainda que o boletim de ocorrência tenha sido classificado como “outras infrações contra a dignidade sexual e família” e não como “abuso sexual”, o padre está preso no presídio de Araguari desde o dia 22 deste mês.

A diocese de Uberlândia informou em nota oficial enviada à imprensa que “não pode aceitar qualquer tipo de comportamento contrário aos princípios da moral e ética cristãs destinados ao reto modo de viver de todos os seus filhos e filhas, chamados a um contínuo processo de conversão de todo tipo de pecado.”

Ainda de acordo com a nota, a Igreja ressalta que tomará rigorosamente todas as providências exigidas pela lei canônica e civil para apurar os fatos e se houver culpa, punir o responsável.

UOL apurou que a casa paroquial, onde o padre mora, teve as paredes pichadas e que todos os pertences de José Maria foram retirados do local, mas a Diocese não confirmou a informação. O advogado do padre não foi encontrado pelo UOL.

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