Mistura de drogas e sedativo matou Philip Seymour Hoffman

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O ator Philip Seymour Hoffman morreu devido a uma intoxicação por mistura de drogas, incluindo heroína, cocaína, anfetamina e o sedativo e relaxante muscular benzodiazepina. O relatório, divulgado nesta sexta-feira por autoridades da cidade de Nova York, foi publicado no site Entertainment News. Segundo o escritório legista de Nova York, a morte foi considerada acidental.

Hoffman foi encontrado morto no banheiro de seu apartamento, em Manhattan, com uma seringa espetada em seu braço. Durante as investigações, as autoridades encontraram cerca de 50 pacotes de heroína no local.

Hoffman deu entrada em uma clínica de reabilitação no ano passado, após passar mais de duas décadas sóbrio. Segundo amigos que falaram com o site TMZ, o ator assumiu, no fim do ano passado, que havia voltado a usar heroína e pretendia ficar alguns dias sem a droga, porém já planejava voltar ao vício depois do breve período de abstinência, pois não conseguia parar.

Durante as últimas semanas de vida, Hoffman mostrava um comportamento alterado e aparência suja. Quando um dos amigos perguntou a ele sobre a gravidade da situação, o ator respondeu: “Se eu não parar, eu sei que vou morrer.”

Biografia – Nascido em 23 de julho de 1967, o ator de cinema e teatro e diretor Philip Seymour Hoffman se graduou na Escola da Artes da Universidade de Nova York, em 1989, e fez sua estreia no cinema no filme Triple Bogey on a Par Five Hole, em 1991.

Ao longo de mais de vinte anos de carreira, Hoffman se tornou um ícone dentro do cinema independente, com produções de baixo orçamento e diretores autorais. Sua reputação se consolidou com Boogie Nights: Prazer Sem Limites, de 1997, no papel do técnico de som gay Scotty J., que se apaixona por Dirk Diggler, personagem de Mark Wahlberg.

Sua filmografia também conta com títulos como Patch Adams – O Amor é Contagioso (1998), ao lado de Robin Williams; Ninguém é Perfeito (1999), com Robert De Niro; O Talentoso Ripley (1999), com Matt Damon e Gwyneth Paltrow; Magnólia (1999) e Quase Famosos (2000).

Em 2005, ele deixou os papeis de coadjuvante em filmes com grandes elencos, para se tornar o protagonista em Capote. O voto de confiança do diretor Bennett Miller deu a Hoffman seu primeiro e único Oscar na categoria de melhor ator. Após o triunfo no prêmio da Academia de Hollywood, ele conquistou mais três indicações na categoria de ator coadjuvante. Em 2008, pelo longa Jogos do Poder; em 2009, por Dúvida; e em 2013, por O Mestre.

Sua última atuação foi na trilogia Jogos Vorazes, trabalho que destoa de suas escolhas anteriores, mas que mostra sua capacidade de fazer boas atuações nos mais variados estilos.

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