Parte de camarote desaba durante show em Maceió
Pessoas que foram aproveitar um show do Festival de Verão, estrutura montada no bairro de Cruz das Almas, em Maceió, ficaram assustadas depois que parte do camarote do Maikai desabou duas vezes, na noite de sexta-feira (3). Apesar da gravidade do acidente, ninguém ficou ferido e, mesmo assim, segundo o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) a estrutura não foi interditada.
O Corpo de Bombeiros foi acionado depois que parte da estrutura cedeu pela segunda vez. Em entrevista à reportagem, o CBM disse que foi feita uma vistoria e, após a análise dos documentos técnicos emitidos, o camote continuou funcionando. Os Bombeiros disseram ainda que o local continuou funcionando sob responsabilidade do dono do evento e do responsável pela construção da estrutura.
Os Bombeiros confirmaram ainda que o projeto contra incêndio e pânico assim como o do camarote estão de acordo com a lei e, por isso, a estrutura não foi interditada.
A universitária Melissa Mota disse que pagou uma quantia elevada para estar em um local mais seguro, mas isso não aconteceu. “É um absurdo pagar caro e passar por esse constrangimento. Essa é a segunda vez que um camarote cai durante um show em Maceió”, afirma.
O responsável pelo camarote do Maikai, Guilherme Brandão, disse que apenas 30 cm do camarote cedeu porque o terreno é muito arenoso. “Nós temos todas as autorizações possíveis, inclusive a do Corpo de Bombeiros. Resolvemos o problema e o camarote foi liberado. Quem estava na hora e não se sentiu confortável ou ficou assustado com o tumulto, nós devolvemos o dinheiro. Chegamos a ressarcir mais de 100 pessoas”, afirmou Brandão.
Outro caso
O que seria mais uma comemoração de emancipação política na cidade de Maravilha, distante 235 da capital alagoana, por pouco não termina em tragédia. Durante o desfile cívico, na quinta-feira (2), parte da estrutura montada do camarote cedeu e assustou os moradores e autoridades que comemoravam no local. Como a estrutura havia sido reprovada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM), a assessoria da instituição disse que vai pedir que o Ministério Público Estadual (MP) investigue o caso.
Por G1
