Bombeiros pedem apuração sobre desabamento de Camarote em Maravilha
O que seria mais uma comemoração de emancipação política na cidade de Maravilha, distante 235 da capital alagoana, por pouco não termina em tragédia. Durante o desfile cívico, na quinta-feira (2), parte da estrutura montada do camarote cedeu e assustou os moradores e autoridades que comemoravam no local. Como a estrutura havia sido reprovada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM), a assessoria da instituição disse que vai pedir que o Ministério Público Estadual (MP) investigue o caso.
De acordo com o tenente-coronel Paulo Marques, o Grupamento de Bombeiros Militares (GBM), do município de Santana do Ipanema, fez uma vistoria na estrutura montada e constatou algumas irregularidades. Como o evento é em um local aberto, os Bombeiros não poderiam interditar, por isso, foi socilicitado um termo de Responsabilidade Técnica (RT), onde o engenheiro responsável pela montagem se responsabiliza pelo comarote.
“Não foi entregue esse relatório e, do mesmo jeito que o Celebration que foi interditado, o GPM de Santana também vai encaminhar um relatório ao Ministério Público solicitando uma investigação”, afirma o tenente-coronel.
O Corpo de Bombeiros disse ainda que o camarote tinha capacidade para suportar até 100 pessoas e, estima-se que no momento do acidente, mais de 500 estivessem na estrutura. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local para atender socorrer as vítimas que tiveram ferimentos leves.
‘Reveillon Celebration’
O Corpo de Bombeiros Militar (CBM) de Alagoas entregou, nesta quinta-feira (2), um relatório ao Ministério Público Estadual (MP) sobre a interdição do Reveillon Celebration, evento privado realizado na orla de Maceió que segundo os militares funcionou sob interdição por não atender determinações de segurança. De acordo com o tenente-coronel do CBM Paulo Marques, o objetivo é pedir para que seja apurado o motivo do evento acontecer na virada do ano mesmo com o Auto de Interdição.
O espaço foi reprovado na vistoria do do Corpo de Bombeiros feita algumas horas antes do momento previsto para a abertura. Marques informou que o motivo foi o não cumprimento de algumas normas de segurança. “Os organizadores não seguiram as normas de segurança. O espaço, estava com três das seis obstruídas por geradores grandes. Também não havia placas de sinalização e luzes de emergência suficientes”, falou.
Apesar da interdição, os portões do evento foram abertos por volta de 22h e a festa transcorreu até a quarta-feira (1º). O tenente-coronel disse que os organizadores podem ter conseguido uma liminar para que o evento acontecesse, mas que em nenhum momento a corporação foi informada da abertura do espaço e realização da festa.
Por Redação com G1
