Era um tiro no escuro

Mais uma vez começaremos um ano com futuro incerto no que diz respeito à segurança em nosso estado.

O governador “pediu” e o governo federal acedeu em enviar tropas federais para cá, no sentido de controlar a incontrolável onda de homicídios que infesta nossas ruas, isto sem contar com os inúmeros assaltos pessoais e a estabelecimentos os mais diversos.

É bom que se diga que o Exército Brasileiro não foi preparado para gerir e controlar ruas em ações como a que dele se pretendem.

Ao mesmo tempo, sua presença pode ser interessante no que diz respeito ao psicológico.

Não acredito que seja essa a solução, ainda que a curto prazo.

No entanto, a medida me parece que ficou adiada, uma vez que PM e governo entraram em negociações e ajustaram suas diferenças dando fim à greve.

Mas, o que realmente se precisa é de um plano estratégico duro, tolerância zero e a disposição do governo de investir em educação, saúde e no social, sem descaso, sem mentiras.

Além de admitir que o efetivo de todas as polícias está absolutamente defasado.

A vinda de tropas não seria solução, talvez apenas um paliativo, um tapa boca, uma maneira de dizer que ainda temos uma esperança.

Sinceramente, para mim, seria um tiro no escuro.

Ou no pé, como queiram.

Como insisto em dizer que, sem o plano estratégico real, o tiro continuará no escuro.

 

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