Um ano de impunidade: acusado de dopar e estuprar jovem em AL segue foragido


Quase um ano após a noite que mudou para sempre a vida de Maria Daniela Ferreira Alves, o suspeito de dopá-la, agredi-la brutalmente e estuprá-la continua foragido. O caso aconteceu durante uma confraternização na zona rural de Coité do Nóia (AL), em uma chácara pertencente à família do acusado.

Laudos toxicológicos confirmaram que a jovem havia sido dopada com diversas substâncias antes do crime. Após o ataque, ela foi levada desorientada a uma unidade de saúde, apresentando sinais de violência, marcas de sangue e traumatismo craniano. Em seguida, foi internada na UTI, onde permaneceu em coma por quatro dias.

Desde então, Daniela enfrenta graves sequelas. Ela perdeu parte das funções motoras, precisou iniciar tratamento psiquiátrico e fisioterápico, e ainda depende de auxílio para realizar atividades básicas do dia a dia.

O suspeito, identificado como Victor Bruno da Silva Santos, teve a prisão preventiva decretada após a conclusão do inquérito policial. O processo foi encaminhado à Justiça no início do ano. Mesmo assim, o jovem não foi localizado e permanece desaparecido. Informações desencontradas e boatos sobre possíveis rotas de fuga — incluindo a possibilidade de ter deixado o estado ou até o país — têm dificultado o trabalho das autoridades.

A família da vítima cobra celeridade e maior rigor na busca pelo acusado. Um episódio que gerou ainda mais indignação foi a suposta sugestão, feita pelo pai do suspeito, de que os dois jovens se casassem como forma de “resolver a situação”, proposta prontamente rejeitada pela família de Daniela.

Enquanto o tempo avança sem respostas concretas, o caso segue marcado por revolta e sensação de impunidade. A jovem continua em tratamento, e sua família mantém a esperança de que o acusado seja encontrado e responsabilizado pelos crimes.

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