Sistema coletivo de água no Agreste é paralisado para manutenção

Por Roberto Gonçalves

Os municípios de Campo Grande, Girau do Ponciano, Lagoa da Canoa, Igaci, Craíbas, Coité do Nóia, Feira Grande, São Brás e Olho d’Água Grande estarão com o abastecimento de água deficiente neste final de semana. O motivo da paralisação do Sistema Coletivo do Agreste e para realização de manutenções corretiva e preventiva, que incluem serviços mecânicos e elétricos em adutoras e estações elevatórias.

Exibindo IMG_3870.JPG

O sistema de fornecimento de água em Arapiraca e demais cidades do Agreste é administrado em rodizio por bairros e somente será solucionado com a nova adutora do Agreste. O investimento do Governo do Estado da ordem de R$ 143 milhões avança do município de Traipu no morro da Mombaça na captação as margens do Rio São Francisco até Arapiraca numa extensão de 57 quilômetros.

Desse total, mais de 37 quilômetros já foram concluídos pelas oito frentes de assentamento de dutos num trabalho dia e noite pela construtora Grupo Galvão.

De acordo com o gerente de produção,  o engenheiro Francisco Bernardes Bezerra, 600 operários do Grupo Galvão e 200 de empresa terceirizada trabalham ao longo da adutora margeando a Al-110.

Explicou o técnico que, até o final do mês de fevereiro os trabalhos de assentamento de dutos estarão concluídos e os testes devem ser realizados no fim de março deste ano. Os dutos tem diâmetro de 700 milímetros.

No final da adutora, em Arapiraca está sendo construída a Estação de Tratamento em uma área próxima ao Campus avançado da Universidade Federal de Alagoas – (Ufal).

A produção de água através da nova adutora do Agreste será da ordem de 1.500 metros cúbicos por hora sendo, 1.000 metros cúbicos hora de água tratada diretamente para Arapiraca e 500 metros cúbicos hora de água bruta para a Mineradora Vale Verde no município de Craíbas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *