Dívida de R$ 3 milhões da prefeitura compromete atendimento da UPA de Palmeira

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Como se já não bastasse as portas de algumas unidades de saúde fechadas, seja por corte de energia, seja por falta de pagamento de aluguel, a gestão do prefeito James Ribeiro deixou a UPA fechar suas portas.

Mais uma vez, vítima do descaso administrativo por parte da prefeitura municipal de Palmeira dos Índios, aquela unidade de atendimento, que foi polemicamente construída e instalada para assegurar a saúde da população, volta mais uma vez a dá sinais de falência múltiplas dos órgãos.

Informações dão conta de que o município acumula débitos orçados em  R$ 3 milhões.  Sem o repasse pela PMPI, a unidade médica só prestará atendimento aos pacientes que estiverem enquadrados dentro do que se institui de Zona Vermelha, correndo risco de morte.

“A atual gestão vai deixar um débito grande com a UPA, tem que ser responsabilizado criminalmente e civilmente. O dinheiro foi e está sendo desviado”, disse um advogado que preferiu não ter a identidade revelada.

A falta de repasses causou precariedade no atendimento.  Quem precisa de médico no município tem que recorrer apenas ao Hospital Regional Santa Rita para ser atendido particular, visto que, fechou as portas da emergência em 2014.

A responsabilidade pelo caos é atribuída definitivamente à incapacidade de gerenciamento por parte do prefeitura municipal de Palmeira dos Índios.

A  saúde está um caos, com as Unidades de Saúde, que fazem o atendimento preventivo e de casos corriqueiros deixando a desejar, sendo negligenciadas pelo poder público municipal que fecha os olhos e tapa os ouvidos quando o assunto é beneficiar o cidadão com um serviço de excelência.

A reportagem entrou em contato com o prefeito eleito Júlio Cezar que afirmou que tomará as medidas jurídicas cabíveis.

A manutenção da Unidade de Pronto Atendimento (UPA)  conta com financiamento tripartite, ou seja, dos três entes federativos, envolvendo o Governo Federal que financia 50%, Governo Estadual 25% e município 25%.

UPA

Inaugurada pelo então governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) e pelo prefeito James Ribeiro (PMDB) no dia 08 de abril de 2014 com a finalidade de atender a cerca de 150 mil pessoas com um serviço moderno, ágil e humanizado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios não está cumprindo a sua finalidade social.

Uma outra finalidade da sua implantação seria desafogar o Hospital Regional Santa Rita e a Unidade de Emergência Doutor Daniel Houly em Arapiraca. A UPA está atendendo apenas os pacientes que passam pela triagem do protocolo de Classificação de Risco Humaniza do Sistema Único de Saúde (SUS) e são identificados pela cor vermelha o que significa alto risco para a prioridade no atendimento médico.

A falta de atendimento vem prejudicando a população mais carente do município e região. A paralisação é decorrente do atraso no repasse da verba de responsabilidade da prefeitura.

 

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