Policiais civis: “Vilela empurra problema com a barriga”

miniatura (2)O clima é de revolta entre policiais civis que aguardam uma resposta por parte do governo estadual sobre a pauta de reivindicações da categoria. Em reunião na manhã desta terça-feira (11), os agentes decidiram que vão manter a Operação Padrão, deflagrada há mais de um mês. “Os agentes estão revoltados porque acreditam que o governo está empurrando o caso com a barriga”, afirma Josimar Melo, presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol/AL).

Na avaliação dos sindicalistas, o governo não apresentou proposta que contemplasse a categoria e, por isso, a única alternativa é reforçar as mobilizações. Durante reunião hoje, os policiais decidiram que nos próximos dias farão encontros na Praça Dois Leões, em Jaraguá. De lá, o grupo poderá seguir para o Porto de Maceió, que já foi alvo de protestos.

“A gente entende que o governo não está nem aí para as nossas reivindicações. Porém, estamos fazendo de tudo para não atrapalhar a sociedade alagoana”, disse Edeilto Gomes, acrescentando que a categoria tem pressa no andamento das negociações, devido à lei eleitoral. “Só há prazo até abril, segundo a lei eleitoral, para que essas questões salariais sejam resolvidas pelo governo. Se não acontecer até lá, ficaremos sem nenhuma resposta”, emendou.

Representantes do sindicato também afirmam que a Operação Padrão vai continuar e que a reunião dessa segunda-feira com o secretário de Estado da Gestão Pública, Alexandre Lages, não apresentou avanço. Os servidores reivindicam o piso salarial de 60% do salário dos delegados de polícia e a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Subsídios (PCCS), cujo projeto ainda não foi encaminhado à Assembleia Legislativa.

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