Jovem mata ex-namorada e amigo a facadas por ciúmes, diz polícia

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Um jovem de 18 anos matou a ex-namorada e um amigo dela com golpes de faca em Itapuranga, a 166 km de Goiânia, na noite de segunda-feira (13). Segundo a Polícia Civil, Kemily Andrielle Maia Freire, de 13 anos, e Eduardo de Camargos Oliveira, de 22, foram assassinados quando saíam de um grupo de oração junto com um casal.  O suspeito está foragido e é procurado pela polícia.

De acordo com a delegada de Itapuranga, Giovana Sas Piloto, o duplo homicídio ocorreu por volta das 22h30, no Centro da cidade. O suspeito e a vítima namoraram por três meses e se separaram recentemente, mas o jovem não teria aceitado o rompimento. O rapaz acreditava que Eduardo seria o novo namorado da ex e, com ciúmes, os teria matado.

“Ouvimos algumas testemunhas e elas disseram que o suspeito começou a ameaçar a menina de morte depois que eles terminaram. Elas também disseram que o suspeito afirmou que mataria qualquer outra pessoa que estivesse em um relacionamento com ela”, relatou a delegada ao G1.

Conforme explica Giovana, Kemily levou nove facadas – cinco nas costas, três no tórax e uma no pescoço. Já Eduardo foi ferido uma vez no pescoço. O suspeito fugiu após cometer o crime, mas um pedido de prisão preventiva já foi encaminhado à Justiça.

“Estamos com várias equipes tanto da Polícia Civil com também da Militar empenhadas em efetuar a prisão dele”, revela Giovana. Ela pretende indiciá-lo por duplo homicídio qualificado, por ter executado as vítimas por meio cruel e sem chance de defesa.

Velório
Os corpos das duas vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, mas já foram liberados para voltar à Itapuranga, onde ocorrerá o velório, em uma igreja da cidade.

O padrasto de Kemily, o eletricista Osvalnir Silva de Souza, contou ao G1 que a família nunca aprovou o relacionamento da garota com o ex-namorado. “Ele era meio perturbado, parecia bipolar. As coisas tinham que ser do jeito dele”, afirma. O eletricista disse que parentes da menina sabiam que o jovem já havia feito ameaças, mas nunca procuraram a polícia porque não acreditavam que ele seria capaz de fazer isso.

Ainda muito abalada, a tia de Eduardo, a dona de casa Claudilene Lopes de Oliveira, acredita que o sobrinho tenha morrido por engano. “Eles não eram namorados igual muita gente está falando. Eram só amigos. Éramos muito ligados, ele era um rapaz maravilhoso”, desabafa.

A mulher conta que o amigo da menina havia voltado para Itapuranga no final do ano passado, depois de passar um tempo morando na capital. Atualmente ele estava trabalhando como servente de pedreiro com o pai.

O enterro de Kemily e Eduardo deve ocorrer na manhã de quarta-feira (15), no Cemitério Municipal de Itapuranga.

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