Alagoana que vive em Santa Catarina está alojada em laje de residência devido a enchente

Alagoana Leydijane Monteiro/ Foto: Manchetes da Hora

Alagoanos que vivem no Estado de Santa Catarina correm riscos de vida. Uma grande enchente proveniente do Rio Itajaí no município de Rio do Sul, região sul do estado tem causado um grande estrago e deixado centenas de pessoas desabrigadas.

Centenas de alagoanos estão entre os desabrigados e também que correm sérios riscos de vidas. Rio do Sul é o destino da maioria dos alagoanos oriundos da região do Sertão de Alagoas que buscam emprego no referido município que oferta oportunidades de empregos na área industrial e também no comércio.

O Estado de Santa Catarina apresenta 85 municípios em situações degradantes devido as fortes chuvas. Nos últimos dias as chuvas foram intensas causando: inundações, enxurradas e vendavais. Foram registradas 22 inundações e 38 deslizamentos , segundo a Defesa Civil.

A alagoana Leydijane Monteiro, 18 anos, vive há 2 anos em Rio do Sul e acabou perdendo todos os móveis da residência aonde vive com mais 5 pessoas, incluindo 2 crianças. Em contato com oManchetes da Hora, Leydijane que está alojada com uma amiga na laje da casa contou a situação que enfrenta.

”A casa q eu moro esta debaixo de água, mais eu estou na lage encima”

Leydijane é natural de Monteirópolis, Sertão de Alagoas, há 2 anos no Estado de Santa Catarina aonde reside em

Alagoana Leydijane e sua amiga Samuelita/ Manchetes da Hora

Rio do Sul,  a jovem trabalha numa fábrica e distribuidora de alimentos da cidade. Ela perdeu todos os móveis na madrugada desta segunda-feira (05), por volta das 04h:30 da madrugada, Leydijane e sua amiga Samuelitta, natural de Jeremoabo, BA, se depararam com o nível elevado de água invadindo a casa e as pressas buscaram o ponto mais alto do imóvel que é uma laje (coberta), espécie de 2° andar, aonde se alojaram e conseguiram resgatar alguns eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, vestimentas e mantimentos.  Os demais moradores da residência: 3 adultos e duas crianças sairam para um prédio de um amigo, as jovens decidiram ficar.

Questionada por nossa redação se ela e sua amiga pretendem continuar no imóvel, Leydijane responde: ”Vamos espera mais um pouco, se subir mais a gente vai ter que chamar a defesa civil pra nos tirar daqui”. Disse ainda que durante os 2 anos que vive no estado nunca tinha visto algo do tipo e que teve colegas que acordaram com a água embaixo da cama e tiveram que ser socorridos de canoas. As jovens mantêm contato diário com a família e tem esperança de que o nível da água logo diminua.

Bairro Porto União alagado/ Foto: Manchetes da Hora

 

 

 

 

 

 

 

 

* Com informações de Manchetes da Hora

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